Por Redação O CONTEXTO
Presidente da Autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) desde 2019, Renato Machado, de 43 anos, revela muitos projetos para sua cidade natal neste ano. Na sua lista, estão construção e reforma de escolas e creches; reforma de unidades básicas de saúde; melhoria do saneamento básico; urbanização de bairros; pavimentação e drenagem de vias e construção de moradias.
Nesta entrevista exclusiva cedida a O CONTEXTO, Renato Machado, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PT nas próximas eleições, se mostra conhecedor das necessidades do município. Formado em Teologia e com MBA em gestão pública, foi secretário de Governo de Maricá e busca usar toda sua experiência em prol da cidade.

O CONTEXTO – Como foi assumir a Autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) após passar pela Secretaria de Governo?
RENATO MACHADO – Sempre é um desafio, mas essa é uma área que me identifico e conheço muito bem. Desde os 14 anos trabalho com obras. Já fui servente, pedreiro e, aos 18, já estava construindo casas. Consigo identificar facilmente quando um projeto está com custos além do estimado ou com material inferior ao que deve ser utilizado.
OC – Mas a gente sabe que este cargo exige muito mais que a parte técnica, certo?
RM – Sim, claro! Há 22 anos sou da Igreja Pentecostal e durante oito anos fui pastor e agora estou licenciado. Neste período aprendi a ouvir e ter um olhar atento aos problemas de quem mais precisa. Esse lado mais humano é importantíssimo, não só para compreender as necessidades e prioridades da população, mas também para cuidar dos assuntos políticos que o cargo exige.
OC – A Autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) vai ter uma verba de R$ 801 milhões para este ano. Em 2021, foram destinados cerca de R$ 530,5 milhões, agora serão aproximadamente 65% a mais. O que a população pode esperar?
RM – Tivemos muitos problemas com a pandemia. Além de ter que trabalhar com equipes reduzidas, houve falta de material de construção e o que tinha no mercado estava com valores absurdos. Agora, aos poucos, com a graça de Deus, a construção civil está se recuperando e deve ser o setor que vai impulsionar a economia. Com essa verba, a gente pretende acelerar o investimento na cidade, tentando recuperar esses quase dois anos de pandemia. Mas sempre falo que gosto de fazer muito gastando pouco. Então vem muita coisa boa por aí.
OC – E o que virá por aí?
RM – O orçamento destinado para a Somar será investido na construção e reforma de escolas e creches; na reforma de unidades básicas de saúde; na melhoria do saneamento básico; na urbanização de bairros; na pavimentação e drenagem de vias; na construção de moradias; e outras ações que contribuirão para elevar a qualidade de vida em Maricá.

OC – Será quase R$ 1 bilhão em obras. Como fiscalizar para que não ocorra desperdício de dinheiro público e atrasos nas obras?
RM – Acredito que minha experiência ao longo de mais de 20 anos cuidando de obras me deu um olhar mais atento. Não sou um gestor que fica atrás de uma mesa. Gosto de ir a campo, não só para fiscalizar, mas para orientar e estimular o melhor de quem bota a mão na massa. À frente da Somar, asfaltamos mais 290 km de vias e outros 400 km de obras de drenagem para combater as enchentes, entre outras melhorias.

Fotos: ASCOM