Por Redação
O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) Jorge Picciani perdeu a luta contra um câncer e faleceu morreu na manhã desta sexta (14/05), aos 66 anos. Aliado do ex-governador Sérgio Cabral, nos últimos 20 anos Picciani foi um dos principais líderes do MDB no Estado do Rio.
Após assumir a presidência da Alerj em vários mandatos, Jorge Picciani passou a ter problemas com a Justiça nos últimos anos. Em 2019, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF-2), por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa a 21 anos de prisão em regime fechado. Também foi condenado ao pagamento de multa de R$ 11 milhões.
A primeira vitória nas urnas veio em 1990, quando se elegeu deputado estadual no Rio de Janeiro. A partir daí, Picciani foi eleito outras cinco vezes. Assumiu o comando da Alerj de 2003 a 2010 e de 2015 a 2017. Também se candidatou ao cargo de senador pelo Rio, em 2010, mas não conquistou a vaga.
Em 2017, ainda na presidência da Alerj, foi preso na operação Cadeia Velha, um “braço” da Lava Jato. Atualmente, Picciani cumpria prisão domiciliar. O presidente do parlamento fluminense, deputado André Ceciliano, ofereceu as instalações do Salão Getúlio Vargas para o velório, com início previsto para a noite desta sexta-feira. A Casa irá decretar luto oficial de três dias.