Bruno Covas morre de câncer após quase dois anos de luta

Foto: Divulgação/Reprodução
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Morreu na manhã deste domingo (16/05), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, aos 41 anos, após perder a luta contra um câncer no aparelho digestivo, doença que lutava contra desde 2019.

Ao assumir o legado do avô, Mário Covas, um dos políticos mais respeitados do país, Bruno Covas carregava consigo a esperança de reduzir as desigualdades na sociedade.

Desde cedo se lançou na vida pública, mas antes de formou em Direito e Economia. Nascido na cidade de Santos (SP), em 7 de abril de 1980, Bruno assumiu diversos cargos públicos.

Foi deputado estadual pelo Estado de São Paulo, secretário estadual de Meio Ambiente do mesmo estado, presidente da Juventude do PSDB e também deputado federal.

Em 2016, conquistou o cargo de vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Doria (PSDB), que renunciou em abril de 2018 após vencer a disputa para o governo do estado, desta forma tornando Bruno Covas prefeito.     

Nas últimas eleições municipais (2020), Bruno foi reeleito prefeito de São Paulo, depois de conquistar a maioria dos votos em todos os distritos eleitorais da cidade no primeiro turno.

A doença

O problema surgiu em outubro de 2019, quando Bruno foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido a um quadro de erisipela em uma das pernas. Durante a bateria de exames, a equipe médica diagnosticou uma trombose venosa.

Durante o tratamento, os médicos encontraram um tumor no trato digestivo de Bruno. Começaram então as sessões de quimioterapia para combater o câncer.

A doença não o impediu de continuar trabalhando. Covas despachava do hospital e utilizava assinatura eletrônica. Sempre se mostrando otimista, Bruno Covas acreditava em sua recuperação, o que podia ser visto em todas as entrevistas que deu até a sua morte.

Contudo, após ter passado por oito sessões de quimioterapia, em de abril desse ano, foram descobertos novos focos do câncer. Ele havia se espalhado. No dia 2 de maio, o prefeito anunciou licença do cargo por 30 dias. As complicações aumentaram e anteontem (14/05), o hospital onde Bruno vinha sendo tratado emitiu um boletim médico afirmando que seu quadro clínico era irreversível.

Covas morreu às 8h20 deste domingo (16/05), de acordo com o hospital. Ele será enterrado no cemitério do Paquetá, o mesmo em que seu avô, Mário Covas, foi sepultado.

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