Escolas terão que abordar história do líder da Revolta da Chibata

Revolta da Chibata
Foto: Divulgação/Reprodução
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Escolas públicas e privadas do estado deverão desenvolver atividades regulares que promovam a memória e o legado do líder da Revolta da Chibata, João Cândido Felisberto, o “Almirante Negro”. A lei 9.349/21, de autoria dos deputados Waldeck Carneiro e André Ceciliano, ambos do PT, foi sancionada pelo governador Cláudio Castro e publicada nesta segunda-feira (28/06), no Diário Oficial.

A medida prevê que as atividades sejam desenvolvidas dentro do projeto político-pedagógico das escolas, por meio de ações transdisciplinares, assegurando a autonomia das unidades escolares.

A Revolta da Chibata foi um motim naval no Rio de Janeiro, no ano de 1910, contra o uso de chibatas por oficiais brancos ao punir marinheiros negros e mulatos. João Cândido, o “Almirante Negro”, foi declarado herói do Estado do Rio de Janeiro pela Lei 8.623/19. O texto ainda aponta que, no Mês da Consciência Negra (novembro), as escolas deverão promover atividades relacionadas à Revolta da Chibata em parceria com órgãos públicos e movimentos culturais da sociedade civil.

Todas as atividades previstas pela medida serão custeadas com recursos do Fundo Estadual da Cultura. “A trajetória e o legado de João Cândido Felisberto não são suficientemente conhecidos pelas gerações atuais. Sua memória precisa ser preservada como patrimônio inalienável da história do povo brasileiro e, por isso, a contribuição das escolas de educação básica é absolutamente fundamental”, justificaram os autores da norma.

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