Um menino de 6 anos foi levado ao hospital no Rio de Janeiro depois de ser encontrado inconsciente no banheiro de sua casa, com sinais de estrangulamento e marcas de mordidas. A família está apontando o namorado da mãe como o suspeito das agressões, alegando que até mesmo a irmã mais nova testemunhou o incidente.
A 58ª Delegacia de Polícia (Posse) está conduzindo uma investigação detalhada sobre o caso. O delegado José Salomão Omena, à frente do distrito, informou: “A principal suspeita deste crime recai sobre o namorado da mãe da criança. Já realizamos todas as análises periciais necessárias e estamos coletando depoimentos das testemunhas.”
Uma tia da vítima compartilhou que o sobrinho estava encolhido no banheiro, sem suas roupas da escola, vestindo apenas metade de uma cueca. Ela relatou que o menino está assustado e traumatizado, incapaz de encontrar tranquilidade para dormir. As dores, especialmente no pescoço, o fizeram se contorcer durante toda a noite.
Detalhes do Incidente
O incidente ocorreu no bairro Parque das Palmeiras, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na terça-feira (15). O menino foi levado ao Hospital da Posse, também em Nova Iguaçu, onde seu estado estava estável na manhã de quarta-feira (16).
O delegado José Omena explicou: “Encontramos o chuveiro ligado e as luzes acesas. Já conduzimos a perícia e ouvimos depoimentos de familiares.”
Segundo relatos de parentes, o homem havia passado a noite com a mãe da criança de segunda para terça-feira e foi para sua própria casa quando a namorada saiu para trabalhar. No entanto, pouco antes das 11h, conforme a família, o suspeito retornou à casa e teria agredido o menino.
Uma amiga da família relatou: “Ele tinha diversas lesões pelo corpo. Sinais de estrangulamento, marcas de mordidas, até mesmo um galo na cabeça. Foi a vizinha quem o encontrou no banheiro.”
Conforme essa mesma amiga, a mãe da vítima ligou para o namorado, questionando-o, pois as imagens das câmeras de segurança mostraram o homem chegando de moto. Ele negou qualquer envolvimento no caso, afirmando que estava trabalhando durante a manhã.
Uma tia da criança afirmou: “Ainda estou em estado de choque, mas ele está melhor do que ontem.” Ela compartilhou que antes do incidente, o homem perguntou à mãe se ela já havia saído para trabalhar. “Foi nesse momento que ele teria voltado ao local e cometido as agressões”, alegou.
