Um indivíduo conhecido como Riquinho, apontado como o líder do tráfico de drogas em Itambi, Itaboraí, teve um fim trágico na última segunda-feira (06) durante um confronto com policiais civis e membros de gangues locais. Riquinho, que estava portando um fuzil 5.56, era amplamente reconhecido por sua crueldade e insensibilidade em relação aos moradores da região. Ele estava sob investigação por diversos delitos, incluindo homicídios e roubos.
De acordo com informações iniciais, agentes da 71ª Delegacia de Polícia (Itaboraí) foram até a Rua 62, em Itambi, após receberem denúncias sobre o paradeiro de um veículo que estava sendo utilizado pelos criminosos locais em uma série de crimes que estavam sob investigação.
Ao chegarem ao local indicado, a polícia se deparou com um grupo de aproximadamente sete criminosos armados, o que deu início a um confronto. Durante o tiroteio, um deles foi atingido e perdeu a vida no local. O homem, inicialmente não identificado, foi posteriormente confirmado como o chefe do tráfico local.
Devido ao código do silêncio que impera na região, os moradores optaram por não prestar informações sobre o ocorrido. No entanto, investigações sugerem que Riquinho era temido por todos na comunidade. Ele não hesitava em usar da violência e da crueldade, indo até mesmo contra moradores que o haviam conhecido desde a infância, uma vez que ele era nativo da região.
Riquinho era apontado como o chefe do tráfico há pelo menos quatro anos. Após anos de fuga da justiça, ele foi preso em 2020. Mesmo com um extenso histórico criminal, ele havia sido solto há menos de um mês.
Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo foram chamados ao local e registraram o incidente como uma “Morte por Intervenção de Agentes do Estado” (MIAE). O corpo de Riquinho foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó e, nesta terça-feira (07), foi liberado para fins de sepultamento.