A primeira roda de conversa realizada no Centro de Referência Municipal do Autista Marlene Felício Faria, no Centro, tornou-se um marco no compromisso com o bem-estar não apenas dos atendidos, mas também de seus responsáveis. Nesta quarta-feira (28), mães e pais tiveram a oportunidade de trocar experiências durante a espera pelas terapias de seus filhos, em um evento conduzido pelo subsecretário da Pessoa com Deficiência, Evangelista Ubirajara, da Secretaria de Assistência Social.
A iniciativa, originada pela própria unidade ao perceber o interesse das mães, propõe encontros mensais com pessoas que vivenciam a deficiência, proporcionando um espaço valioso de diálogo e acolhimento. Ana Carla Macedo, diretora do centro, ressalta a importância desses momentos na construção de uma rede de apoio sólida para os familiares de autistas.
“Essas rodas de conversa buscam oferecer vivências semelhantes às dos responsáveis, conectando-os a histórias de sucesso que enfrentaram desafios comparáveis. Acreditamos que fortalecer essa comunidade é essencial para o apoio mútuo”, afirmou a diretora.
Eliane Lima, mãe de Jean Caleb, de 8 anos, atendido na unidade há dois anos, destaca a evolução notável de seu filho desde o início do tratamento. Além de acompanhar todas as terapias, ela valoriza o momento de conversa e desabafo oferecido pela roda de conversa.
“Trazer meu filho para cá foi um alento para o meu coração. Os profissionais são carinhosos, o ambiente é acolhedor e o lanche oferecido às crianças é excelente. Jean chegou sem conseguir entrar na sala, e agora interage, conhece os profissionais e participa das terapias. Estou adorando a roda de conversa. Às vezes, um sorriso, uma conversa ou uma história que ouvimos já fazem muito bem”, compartilhou Eliane.
Além de fortalecer os laços entre os familiares, essas iniciativas contribuem significativamente para a construção de uma comunidade de apoio mais resiliente. As rodas de conversa não apenas promovem a troca de experiências, mas também se tornam um espaço vital para o suporte emocional dos responsáveis pelos atendidos no Centro de Referência do Autista.
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