Por Patrick Guimarães
Nas últimas semanas, os grupos de São Gonçalo nas redes sociais têm sido bombardeados com mensagens de áudios e textos convocando as militâncias para diversos encontros políticos. Todo mundo de olho nas eleições de 2022.
Entretanto, causa estranheza o fato de vários pré-candidatos ao cargo de deputado (federal e estadual) não terem nenhuma ação registrada na cidade desde as últimas eleições, em 2018. Como de costume, quando vai chegando a época das disputas nas urnas, São Gonçalo se torna “importante”.
Enquanto isso, entra eleição, sai eleição, os mais de um milhão de moradores continuam vivendo de promessas e a cidade parada no tempo.
Muitos desses pré-candidatos, que sequer pisam na cidade e muito menos a conhecem, nunca contribuíram em nada para o desenvolvimento do município. Agora, surgem com as “melhores opções” para os gonçalenses.
De repente, surgem aos montes, cheios de promessas e discursos que garantem dias melhores, caso eles sejam eleitos, é claro. Devido à confiança de muitos eleitores, eles vêm, levam caminhões de votos e depois… somem!
A história recente da política gonçalense destaca, principalmente, a falta de investimentos e o abandono na cidade.
Não são raras as decepções com políticos “de casa”, que ganharam a oportunidade de lutar por São Gonçalo e não honraram os votos recebidos na cidade. Imagina quem não mora na cidade. Esses tendem fortemente a não terem comprometimento e buscarem somente o voto.
Sob este ponto de vista, ao pesar na balança do bom senso, o eleitor não deveria desperdiçar o seu voto em candidatos de fora, mas sim naquele que possui mais acesso, naturalmente um morador que atua na cidade e ajuda em seu desenvolvimento.
