O valor gasto pelo presidente Jair Bolsonaro nas férias de fim de ano é, no mínimo, imoral. Foram nada menos do que R$ 2,4 milhões. Isso mesmo, milhões. O Messias vive em outro mundo. Sem nenhuma preocupação sobre a sua imagem, gasta, gasta e gasta sem parar. Somando à compra da mansão pelo filho Flávio, recentemente em Brasília, a soma gira em torno de R$ 9 milhões.
Nas férias, praticamente a metade dos gastos foi bancada com o cartão corporativo, em pagamentos de hospedagem, alimentação, bebidas e entretenimento. Entre as despesas estão veículos aquáticos, guias turísticos e vários outros serviços voltados ao lazer do presidente. Mas não foi só ele que desfrutou do dinheiro do contribuinte. Parentes, convidados e equipe de profissionais, inclusive seguranças, que teriam o acompanhado, também “se deram bem”.
O detalhamento dos gastos foi requisitado à presidência da república pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), que recebeu o documento em resposta da Secretaria-Geral da Presidência.
“O valor total da despesa realizada em decorrência das viagens presidenciais ocorridas entre os dias 18 de dezembro de 2020 e 05 de janeiro de 2021, nas missões nas cidades de São Francisco do Sul-SC e Guarujá-SP foi de R$ 1.196.158,40”, diz o documento de resposta da Presidência.
O documento apresenta valor total, mas o Planalto não detalhou o quanto foi gasto em cada serviço. Segundo o governo, por questão de “segurança”.
Fazendo uma conta rápida, o que o presidente da república gastou em suas férias, em 19 dias, dava para pagar dois meses de auxílio emergencial no valor de R$ 300 a quatro mil famílias. Isso sem somar outros gastos…
Enquanto tem gente passando fome, desempregada, a economia em recessão, empresas fechando as portas, o presidente e sua família vivem como se estivessem em um reinado, onde podem fazer o que quiserem. E o número de óbitos por covid-19 não para de crescer no país.
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