Após a redução da tarifa da linha Charitas das barcas, a primeira semana útil testemunhou um aumento de demanda impressionante de 72%. A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) já havia projetado este salto na movimentação, que foi confirmado pelos dados recolhidos. Este ajuste tarifário resultou de um acordo entre a Setram e a Prefeitura de Niterói, estabelecendo o novo valor em R$ 7,70, significativamente inferior aos R$ 21 anteriores, e entrou em vigor no dia 6 de março.
Durante a semana subsequente ao Carnaval, a média diária de passageiros alcançou 6,3 mil, quase duplicando a média do ano anterior. O pico ocorreu em 11 de março, com 6,9 mil passageiros, marcando o maior número de usuários diários nos últimos cinco anos desde o recorde anterior de 7.040 passageiros em março de 2020. O secretário Washington Reis reforçou o sucesso da iniciativa e mencionou que mais melhorias estão planejadas para facilitar ainda mais o transporte pela Baía de Guanabara.
Antecipando o aumento da demanda, a Setram já planejava adicionar mais barcas à linha durante as negociações do acordo. Atualmente, quatro barcas operam na rota, todas equipadas com climatizadores para combater o calor do Rio de Janeiro, e espera-se a instalação de sistemas de ar-condicionado até meados do ano.
Os horários da linha Charitas x Praça XV permaneceram inalterados, operando de segunda a sexta, com intervalos de 20 minutos e uma pausa das 12h às 16h. Os fins de semana e feriados não contam com este serviço. A capacidade média das embarcações é de 350 passageiros, e não é permitido viajar em pé. Se o limite for alcançado, a barca pode partir antes do horário programado. Os passageiros que chegarem após o fechamento ainda terão como opção a linha Arariboia, cuja tarifa será reduzida para R$ 4,70 a partir de 24 de março.
A linha Charitas permite entre 2 a 5 bicicletas dobráveis por viagem, respeitando as limitações das embarcações. Para mais informações, os passageiros podem consultar o site da Barcas Rio ou os avisos nas estações e embarcações.
Foto: Thiago Freitas/Setram