O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). Em 24 horas, foram registradas 2.541 casos da doen\u00e7a e 22 \u00f3bitos.\n\nSegundo o boletim, h\u00e1 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doen\u00e7a, o que representa 96.6% dos infectados. H\u00e1 ainda 363.607 casos em acompanhamento.\n\nO boletim n\u00e3o traz dados atualizados de casos de S\u00e3o Paulo, de Rio de Janeiro, do Mato Grosso, do Distrito Federal, de Tocantins e do Roraima. O n\u00famero de mortes n\u00e3o foi atualizado no Mato Grosso do Sul.\n\nEstado\n\nS\u00e3o Paulo registra o maior n\u00famero de casos (5.337.459) e de mortes (167.847) no pa\u00eds. O estado do Sudeste \u00e9 seguido, no n\u00famero de casos, por Minas Gerais (3.349.647) e Paran\u00e1 (2.349.647). O menor n\u00famero de casos est\u00e1 no Acre (124.354), seguido por Roraima (155.366) e pelo Amap\u00e1 (160.369).\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mortes, o segundo lugar est\u00e1 com Rio Janeiro (73.128), seguido por Minas Gerais (61.113). 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A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. A medida, no entanto, acabou sendo antecipada em cerca de 15 dias.\n\nA tarifa extra foi aprovada em meio \u00e0 crise hidrol\u00f3gica que afetou o n\u00edvel dos reservat\u00f3rios das usinas hidrel\u00e9tricas do pa\u00eds em 2021. As usinas s\u00e3o a principal fonte geradora de energia el\u00e9trica no pa\u00eds. Segundo o Minist\u00e9rio de Minas e Energia (MME), o Brasil enfrentou, em 2021, \u201ca pior seca j\u00e1 registrada na hist\u00f3ria\u201d.\n\n\u201cPara garantir a seguran\u00e7a no fornecimento de energia el\u00e9trica, o pa\u00eds utilizou todos os recursos dispon\u00edveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Na primeira edi\u00e7\u00e3o, que ocorreu entre o final de fevereiro e in\u00edcio de mar\u00e7o, cerca de dois mil doadores foram mobilizados.\n\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, no per\u00edodo de carnaval, ocorre uma baixa de at\u00e9 20% nos estoques dispon\u00edveis para transfus\u00f5es. Al\u00e9m disso, a demanda por bolsas de sangue aumenta devido ao maior n\u00famero de acidentes na cidade durante as festividades.\n\nDe acordo com os par\u00e2metros da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), para manter os estoques regulares \u00e9 preciso que 1,5% a 3% da popula\u00e7\u00e3o doe regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo pa\u00eds s\u00e3o coletadas, por ano, uma m\u00e9dia de 3,5 milh\u00f5es de bolsas de sangue.\n\nSomente em janeiro deste ano, por conta da pandemia de covid-19, da epidemia de gripe e das fortes chuvas, o Hemorio registrou queda de mais de mil bolsas de sangue em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2021. Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. 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Quem foi infectado pela covid-19 pode doar ap\u00f3s 10 dias do fim dos sintomas e quem j\u00e1 recebeu a vacina pode doar ap\u00f3s sete dias (48h em caso de CoronaVac).\n\nPara mais informa\u00e7\u00f5es, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h \u00e0s 17h, pelo n\u00famero 0800 282 0708.","post_title":"RJ: come\u00e7ou a campanha para doar sangue no carnaval","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"rj-comeca-hoje-campanha-para-doar-sangue-no-carnaval-fora-de-epoca","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:25:42","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:25:42","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18864","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":279},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};
Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). Em 24 horas, foram registradas 2.541 casos da doen\u00e7a e 22 \u00f3bitos.\n\nSegundo o boletim, h\u00e1 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doen\u00e7a, o que representa 96.6% dos infectados. H\u00e1 ainda 363.607 casos em acompanhamento.\n\nO boletim n\u00e3o traz dados atualizados de casos de S\u00e3o Paulo, de Rio de Janeiro, do Mato Grosso, do Distrito Federal, de Tocantins e do Roraima. O n\u00famero de mortes n\u00e3o foi atualizado no Mato Grosso do Sul.\n\nEstado\n\nS\u00e3o Paulo registra o maior n\u00famero de casos (5.337.459) e de mortes (167.847) no pa\u00eds. O estado do Sudeste \u00e9 seguido, no n\u00famero de casos, por Minas Gerais (3.349.647) e Paran\u00e1 (2.349.647). O menor n\u00famero de casos est\u00e1 no Acre (124.354), seguido por Roraima (155.366) e pelo Amap\u00e1 (160.369).\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mortes, o segundo lugar est\u00e1 com Rio Janeiro (73.128), seguido por Minas Gerais (61.113). Os estados com menor n\u00famero de \u00f3bitos s\u00e3o Acre (1.996), Amap\u00e1 (2.128) e Roraima (2.147).\n\nVacina\u00e7\u00e3o\n\nNo \u00faltimo boletim de vacina\u00e7\u00e3o divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, 409.196.268 doses de vacinas foram aplicadas no pa\u00eds. Deste total, 174.246.402 s\u00e3o de primeira dose, 153.322.278 de segunda dose e 4.823.607 de dose \u00fanica.\n\nA dose de refor\u00e7a foi aplicada em 72.907.647 pessoas e a segunda dose de refor\u00e7o em 784.641. A dose adicional totaliza 3.111.693.","post_title":"Covid-19: Brasil tem 30,25 milh\u00f5es de casos e 661,9 mil mortes","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"covid-19-brasil-tem-3025-milhoes-de-casos-e-6619-mil-mortes","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-17 23:45:49","post_modified_gmt":"2022-04-18 02:45:49","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18947","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18872,"post_author":"5","post_date":"2022-04-16 11:49:55","post_date_gmt":"2022-04-16 14:49:55","post_content":"A partir deste s\u00e1bado (16\/04), a conta de luz pode ficar mais barata, com o fim a bandeira de escassez h\u00eddrica que resultava em uma taxa extra na conta de energia el\u00e9trica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. A medida, no entanto, acabou sendo antecipada em cerca de 15 dias.\n\nA tarifa extra foi aprovada em meio \u00e0 crise hidrol\u00f3gica que afetou o n\u00edvel dos reservat\u00f3rios das usinas hidrel\u00e9tricas do pa\u00eds em 2021. As usinas s\u00e3o a principal fonte geradora de energia el\u00e9trica no pa\u00eds. Segundo o Minist\u00e9rio de Minas e Energia (MME), o Brasil enfrentou, em 2021, \u201ca pior seca j\u00e1 registrada na hist\u00f3ria\u201d.\n\n\u201cPara garantir a seguran\u00e7a no fornecimento de energia el\u00e9trica, o pa\u00eds utilizou todos os recursos dispon\u00edveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esfor\u00e7o dos \u00f3rg\u00e3os do setor, o pa\u00eds conseguiu superar esse desafio, os reservat\u00f3rios est\u00e3o muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado\u201d, informou, em nota, a pasta.\n\nDe acordo com o minist\u00e9rio, o reservat\u00f3rio da usina de Furnas terminou o m\u00eas de mar\u00e7o acima de 80% de seu volume \u00fatil. Em entrevista concedida no in\u00edcio da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunica\u00e7\u00e3o (EBC), o secret\u00e1rio de Energia El\u00e9trica do minist\u00e9rio, Christiano Vieira,\u00a0 disse que atualmente os reservat\u00f3rios est\u00e3o, em m\u00e9dia, com 70% de n\u00edveis de armazenamento, o que, segundo ele, \u201c\u00e9 muito relevante nessa \u00e9poca do ano\u201d.\n\n\u201cN\u00e3o dispomos de n\u00edveis assim desde 2012. Temos uma condi\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a muito consider\u00e1vel. Na pr\u00e1tica, significa que pouca gera\u00e7\u00e3o termel\u00e9trica ser\u00e1 necess\u00e1ria, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde at\u00e9 o final do ano\u201d, disse.","post_title":"Taxa extra na conta de luz deixa de ser cobrada a partir deste s\u00e1bado","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"taxa-extra-na-conta-de-luz-deixa-de-ser-cobrada-a-partir-deste-sabado","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:28:57","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:28:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18872","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18858,"post_author":"5","post_date":"2022-04-16 11:41:00","post_date_gmt":"2022-04-16 14:41:00","post_content":"A maior parte dos 17,1 milh\u00f5es de moradores de favela no Brasil tem, tinha ou quer ter um neg\u00f3cio. Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. Mais informa\u00e7\u00f5es podem ser obtidas no site.","post_title":"Favelas brasileiras: 76% dos moradores t\u00eam ou querem ter um neg\u00f3cio","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"favelas-brasileiras-76-dos-moradores-tem-ou-querem-ter-um-negocio","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:23:17","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:23:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18858","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18864,"post_author":"5","post_date":"2022-04-16 11:30:00","post_date_gmt":"2022-04-16 14:30:00","post_content":"O Instituto de Hematologia do Rio (Hemorio) lan\u00e7ou a segunda etapa da campanha Voc\u00ea Faz Meu Tipo, com o objetivo de atrair doadores de sangue durante o carnaval fora de \u00e9poca que ser\u00e1 de 20 a 24 deste m\u00eas na capital fluminense. Na primeira edi\u00e7\u00e3o, que ocorreu entre o final de fevereiro e in\u00edcio de mar\u00e7o, cerca de dois mil doadores foram mobilizados.\n\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, no per\u00edodo de carnaval, ocorre uma baixa de at\u00e9 20% nos estoques dispon\u00edveis para transfus\u00f5es. Al\u00e9m disso, a demanda por bolsas de sangue aumenta devido ao maior n\u00famero de acidentes na cidade durante as festividades.\n\nDe acordo com os par\u00e2metros da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), para manter os estoques regulares \u00e9 preciso que 1,5% a 3% da popula\u00e7\u00e3o doe regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo pa\u00eds s\u00e3o coletadas, por ano, uma m\u00e9dia de 3,5 milh\u00f5es de bolsas de sangue.\n\nSomente em janeiro deste ano, por conta da pandemia de covid-19, da epidemia de gripe e das fortes chuvas, o Hemorio registrou queda de mais de mil bolsas de sangue em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2021. Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. O hemocentro manter\u00e1 seu funcionamento de segunda a segunda, incluindo os feriados, das 7h \u00e0s 18h.\n\nCondi\u00e7\u00f5es\n\nPara doar sangue, \u00e9 preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no m\u00ednimo 50 quilos, estar bem de sa\u00fade e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos s\u00f3 podem doar sangue com autoriza\u00e7\u00e3o dos pais ou respons\u00e1veis legais. Devem ter ainda um documento de identidade do respons\u00e1vel.\n\nN\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o ingerir bebidas alco\u00f3licas 12 horas antes.\n\nOs doadores n\u00e3o podem ter tido hepatite ap\u00f3s os 10 anos, nem estar expostos a doen\u00e7as transmiss\u00edveis pelo sangue (s\u00edfilis, Aids, hepatite e doen\u00e7a de Chagas).\n\nMulheres gr\u00e1vidas ou amamentando e usu\u00e1rios de drogas n\u00e3o podem doar sangue. Quem foi infectado pela covid-19 pode doar ap\u00f3s 10 dias do fim dos sintomas e quem j\u00e1 recebeu a vacina pode doar ap\u00f3s sete dias (48h em caso de CoronaVac).\n\nPara mais informa\u00e7\u00f5es, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h \u00e0s 17h, pelo n\u00famero 0800 282 0708.","post_title":"RJ: come\u00e7ou a campanha para doar sangue no carnaval","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"rj-comeca-hoje-campanha-para-doar-sangue-no-carnaval-fora-de-epoca","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:25:42","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:25:42","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18864","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":279},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};
Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). Em 24 horas, foram registradas 2.541 casos da doen\u00e7a e 22 \u00f3bitos.\n\nSegundo o boletim, h\u00e1 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doen\u00e7a, o que representa 96.6% dos infectados. H\u00e1 ainda 363.607 casos em acompanhamento.\n\nO boletim n\u00e3o traz dados atualizados de casos de S\u00e3o Paulo, de Rio de Janeiro, do Mato Grosso, do Distrito Federal, de Tocantins e do Roraima. O n\u00famero de mortes n\u00e3o foi atualizado no Mato Grosso do Sul.\n\nEstado\n\nS\u00e3o Paulo registra o maior n\u00famero de casos (5.337.459) e de mortes (167.847) no pa\u00eds. O estado do Sudeste \u00e9 seguido, no n\u00famero de casos, por Minas Gerais (3.349.647) e Paran\u00e1 (2.349.647). O menor n\u00famero de casos est\u00e1 no Acre (124.354), seguido por Roraima (155.366) e pelo Amap\u00e1 (160.369).\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mortes, o segundo lugar est\u00e1 com Rio Janeiro (73.128), seguido por Minas Gerais (61.113). 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A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Na primeira edi\u00e7\u00e3o, que ocorreu entre o final de fevereiro e in\u00edcio de mar\u00e7o, cerca de dois mil doadores foram mobilizados.\n\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, no per\u00edodo de carnaval, ocorre uma baixa de at\u00e9 20% nos estoques dispon\u00edveis para transfus\u00f5es. Al\u00e9m disso, a demanda por bolsas de sangue aumenta devido ao maior n\u00famero de acidentes na cidade durante as festividades.\n\nDe acordo com os par\u00e2metros da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), para manter os estoques regulares \u00e9 preciso que 1,5% a 3% da popula\u00e7\u00e3o doe regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo pa\u00eds s\u00e3o coletadas, por ano, uma m\u00e9dia de 3,5 milh\u00f5es de bolsas de sangue.\n\nSomente em janeiro deste ano, por conta da pandemia de covid-19, da epidemia de gripe e das fortes chuvas, o Hemorio registrou queda de mais de mil bolsas de sangue em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2021. Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. O hemocentro manter\u00e1 seu funcionamento de segunda a segunda, incluindo os feriados, das 7h \u00e0s 18h.\n\nCondi\u00e7\u00f5es\n\nPara doar sangue, \u00e9 preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no m\u00ednimo 50 quilos, estar bem de sa\u00fade e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos s\u00f3 podem doar sangue com autoriza\u00e7\u00e3o dos pais ou respons\u00e1veis legais. Devem ter ainda um documento de identidade do respons\u00e1vel.\n\nN\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o ingerir bebidas alco\u00f3licas 12 horas antes.\n\nOs doadores n\u00e3o podem ter tido hepatite ap\u00f3s os 10 anos, nem estar expostos a doen\u00e7as transmiss\u00edveis pelo sangue (s\u00edfilis, Aids, hepatite e doen\u00e7a de Chagas).\n\nMulheres gr\u00e1vidas ou amamentando e usu\u00e1rios de drogas n\u00e3o podem doar sangue. Quem foi infectado pela covid-19 pode doar ap\u00f3s 10 dias do fim dos sintomas e quem j\u00e1 recebeu a vacina pode doar ap\u00f3s sete dias (48h em caso de CoronaVac).\n\nPara mais informa\u00e7\u00f5es, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h \u00e0s 17h, pelo n\u00famero 0800 282 0708.","post_title":"RJ: come\u00e7ou a campanha para doar sangue no carnaval","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"rj-comeca-hoje-campanha-para-doar-sangue-no-carnaval-fora-de-epoca","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:25:42","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:25:42","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18864","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":279},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};
PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). 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A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Na primeira edi\u00e7\u00e3o, que ocorreu entre o final de fevereiro e in\u00edcio de mar\u00e7o, cerca de dois mil doadores foram mobilizados.\n\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, no per\u00edodo de carnaval, ocorre uma baixa de at\u00e9 20% nos estoques dispon\u00edveis para transfus\u00f5es. Al\u00e9m disso, a demanda por bolsas de sangue aumenta devido ao maior n\u00famero de acidentes na cidade durante as festividades.\n\nDe acordo com os par\u00e2metros da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), para manter os estoques regulares \u00e9 preciso que 1,5% a 3% da popula\u00e7\u00e3o doe regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo pa\u00eds s\u00e3o coletadas, por ano, uma m\u00e9dia de 3,5 milh\u00f5es de bolsas de sangue.\n\nSomente em janeiro deste ano, por conta da pandemia de covid-19, da epidemia de gripe e das fortes chuvas, o Hemorio registrou queda de mais de mil bolsas de sangue em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2021. Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. O hemocentro manter\u00e1 seu funcionamento de segunda a segunda, incluindo os feriados, das 7h \u00e0s 18h.\n\nCondi\u00e7\u00f5es\n\nPara doar sangue, \u00e9 preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no m\u00ednimo 50 quilos, estar bem de sa\u00fade e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos s\u00f3 podem doar sangue com autoriza\u00e7\u00e3o dos pais ou respons\u00e1veis legais. Devem ter ainda um documento de identidade do respons\u00e1vel.\n\nN\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o ingerir bebidas alco\u00f3licas 12 horas antes.\n\nOs doadores n\u00e3o podem ter tido hepatite ap\u00f3s os 10 anos, nem estar expostos a doen\u00e7as transmiss\u00edveis pelo sangue (s\u00edfilis, Aids, hepatite e doen\u00e7a de Chagas).\n\nMulheres gr\u00e1vidas ou amamentando e usu\u00e1rios de drogas n\u00e3o podem doar sangue. Quem foi infectado pela covid-19 pode doar ap\u00f3s 10 dias do fim dos sintomas e quem j\u00e1 recebeu a vacina pode doar ap\u00f3s sete dias (48h em caso de CoronaVac).\n\nPara mais informa\u00e7\u00f5es, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h \u00e0s 17h, pelo n\u00famero 0800 282 0708.","post_title":"RJ: come\u00e7ou a campanha para doar sangue no carnaval","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"rj-comeca-hoje-campanha-para-doar-sangue-no-carnaval-fora-de-epoca","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:25:42","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:25:42","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18864","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":279},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};
A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). 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A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. 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Os shows, com um espet\u00e1culo diferente a cada dia, tiveram in\u00edcio no dia 14, com a Cia. Art\u00edstica Sol sem D\u00f3, de Duque de Caxias, e prosseguiram com o American Circus, de Cantagalo; Quintal do Circo, de Angra dos Reis; Gran Circo Teatro Popular, de Petr\u00f3polis; e Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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As apresenta\u00e7\u00f5es acontecem diariamente, a partir das 11h<\/strong>, com disponibilidade de 60 lugares. A organiza\u00e7\u00e3o do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> anunciou que os shows desta ter\u00e7a (19) e da quarta-feira 20) tamb\u00e9m receber\u00e3o os estudantes da rede p\u00fablica. Por\u00e9m, os de quinta, sexta e s\u00e1bado ser\u00e3o abertos ao p\u00fablico em geral, com entrada franca<\/strong>. Os interessados devem chegar cedo para garantir o lugar na plateia.<\/p>\n\n\n\n Os shows, com um espet\u00e1culo diferente a cada dia, tiveram in\u00edcio no dia 14, com a Cia. Art\u00edstica Sol sem D\u00f3, de Duque de Caxias, e prosseguiram com o American Circus, de Cantagalo; Quintal do Circo, de Angra dos Reis; Gran Circo Teatro Popular, de Petr\u00f3polis; e Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. 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Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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A magia, a alegria e o encantamento do circo t\u00eam deixado convidados e grupos de estudantes da rede p\u00fablica de ensino de Rio Bonito mais felizes desde que o Projeto Caravana Carequinha <\/strong>chegou \u00e0 cidade. Nesta segunda-feira (18), os estudantes do CIEP M\u00e1rcio Du\u00edlio, situado no bairro Mangueirinha, bem ao lado onde o complexo circense foi montado, assistiram \u00e0 apresenta\u00e7\u00e3o da Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo. E aplaudiram muito as brincadeiras do palha\u00e7o e a precis\u00e3o dos malabaristas, mas gostaram ainda mais quando eram convidados para participarem de alguns n\u00fameros, como 'auxiliares' dos artistas.<\/p>\n\n\n\n As apresenta\u00e7\u00f5es acontecem diariamente, a partir das 11h<\/strong>, com disponibilidade de 60 lugares. A organiza\u00e7\u00e3o do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> anunciou que os shows desta ter\u00e7a (19) e da quarta-feira 20) tamb\u00e9m receber\u00e3o os estudantes da rede p\u00fablica. Por\u00e9m, os de quinta, sexta e s\u00e1bado ser\u00e3o abertos ao p\u00fablico em geral, com entrada franca<\/strong>. Os interessados devem chegar cedo para garantir o lugar na plateia.<\/p>\n\n\n\n Os shows, com um espet\u00e1culo diferente a cada dia, tiveram in\u00edcio no dia 14, com a Cia. Art\u00edstica Sol sem D\u00f3, de Duque de Caxias, e prosseguiram com o American Circus, de Cantagalo; Quintal do Circo, de Angra dos Reis; Gran Circo Teatro Popular, de Petr\u00f3polis; e Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). Em 24 horas, foram registradas 2.541 casos da doen\u00e7a e 22 \u00f3bitos.\n\nSegundo o boletim, h\u00e1 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doen\u00e7a, o que representa 96.6% dos infectados. H\u00e1 ainda 363.607 casos em acompanhamento.\n\nO boletim n\u00e3o traz dados atualizados de casos de S\u00e3o Paulo, de Rio de Janeiro, do Mato Grosso, do Distrito Federal, de Tocantins e do Roraima. O n\u00famero de mortes n\u00e3o foi atualizado no Mato Grosso do Sul.\n\nEstado\n\nS\u00e3o Paulo registra o maior n\u00famero de casos (5.337.459) e de mortes (167.847) no pa\u00eds. O estado do Sudeste \u00e9 seguido, no n\u00famero de casos, por Minas Gerais (3.349.647) e Paran\u00e1 (2.349.647). O menor n\u00famero de casos est\u00e1 no Acre (124.354), seguido por Roraima (155.366) e pelo Amap\u00e1 (160.369).\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mortes, o segundo lugar est\u00e1 com Rio Janeiro (73.128), seguido por Minas Gerais (61.113). 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Com o esfor\u00e7o dos \u00f3rg\u00e3os do setor, o pa\u00eds conseguiu superar esse desafio, os reservat\u00f3rios est\u00e3o muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado\u201d, informou, em nota, a pasta.\n\nDe acordo com o minist\u00e9rio, o reservat\u00f3rio da usina de Furnas terminou o m\u00eas de mar\u00e7o acima de 80% de seu volume \u00fatil. Em entrevista concedida no in\u00edcio da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunica\u00e7\u00e3o (EBC), o secret\u00e1rio de Energia El\u00e9trica do minist\u00e9rio, Christiano Vieira,\u00a0 disse que atualmente os reservat\u00f3rios est\u00e3o, em m\u00e9dia, com 70% de n\u00edveis de armazenamento, o que, segundo ele, \u201c\u00e9 muito relevante nessa \u00e9poca do ano\u201d.\n\n\u201cN\u00e3o dispomos de n\u00edveis assim desde 2012. Temos uma condi\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a muito consider\u00e1vel. Na pr\u00e1tica, significa que pouca gera\u00e7\u00e3o termel\u00e9trica ser\u00e1 necess\u00e1ria, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde at\u00e9 o final do ano\u201d, disse.","post_title":"Taxa extra na conta de luz deixa de ser cobrada a partir deste s\u00e1bado","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"taxa-extra-na-conta-de-luz-deixa-de-ser-cobrada-a-partir-deste-sabado","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:28:57","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:28:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18872","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18858,"post_author":"5","post_date":"2022-04-16 11:41:00","post_date_gmt":"2022-04-16 14:41:00","post_content":"A maior parte dos 17,1 milh\u00f5es de moradores de favela no Brasil tem, tinha ou quer ter um neg\u00f3cio. Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. 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\"Incentivar a leitura \u00e9 uma das melhores coisas que se pode fazer a uma crian\u00e7a. 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Nesta segunda-feira (18), os estudantes do CIEP M\u00e1rcio Du\u00edlio, situado no bairro Mangueirinha, bem ao lado onde o complexo circense foi montado, assistiram \u00e0 apresenta\u00e7\u00e3o da Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo. E aplaudiram muito as brincadeiras do palha\u00e7o e a precis\u00e3o dos malabaristas, mas gostaram ainda mais quando eram convidados para participarem de alguns n\u00fameros, como 'auxiliares' dos artistas.<\/p>\n\n\n\n As apresenta\u00e7\u00f5es acontecem diariamente, a partir das 11h<\/strong>, com disponibilidade de 60 lugares. A organiza\u00e7\u00e3o do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> anunciou que os shows desta ter\u00e7a (19) e da quarta-feira 20) tamb\u00e9m receber\u00e3o os estudantes da rede p\u00fablica. Por\u00e9m, os de quinta, sexta e s\u00e1bado ser\u00e3o abertos ao p\u00fablico em geral, com entrada franca<\/strong>. Os interessados devem chegar cedo para garantir o lugar na plateia.<\/p>\n\n\n\n Os shows, com um espet\u00e1culo diferente a cada dia, tiveram in\u00edcio no dia 14, com a Cia. Art\u00edstica Sol sem D\u00f3, de Duque de Caxias, e prosseguiram com o American Circus, de Cantagalo; Quintal do Circo, de Angra dos Reis; Gran Circo Teatro Popular, de Petr\u00f3polis; e Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). Em 24 horas, foram registradas 2.541 casos da doen\u00e7a e 22 \u00f3bitos.\n\nSegundo o boletim, h\u00e1 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doen\u00e7a, o que representa 96.6% dos infectados. H\u00e1 ainda 363.607 casos em acompanhamento.\n\nO boletim n\u00e3o traz dados atualizados de casos de S\u00e3o Paulo, de Rio de Janeiro, do Mato Grosso, do Distrito Federal, de Tocantins e do Roraima. O n\u00famero de mortes n\u00e3o foi atualizado no Mato Grosso do Sul.\n\nEstado\n\nS\u00e3o Paulo registra o maior n\u00famero de casos (5.337.459) e de mortes (167.847) no pa\u00eds. O estado do Sudeste \u00e9 seguido, no n\u00famero de casos, por Minas Gerais (3.349.647) e Paran\u00e1 (2.349.647). O menor n\u00famero de casos est\u00e1 no Acre (124.354), seguido por Roraima (155.366) e pelo Amap\u00e1 (160.369).\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mortes, o segundo lugar est\u00e1 com Rio Janeiro (73.128), seguido por Minas Gerais (61.113). Os estados com menor n\u00famero de \u00f3bitos s\u00e3o Acre (1.996), Amap\u00e1 (2.128) e Roraima (2.147).\n\nVacina\u00e7\u00e3o\n\nNo \u00faltimo boletim de vacina\u00e7\u00e3o divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, 409.196.268 doses de vacinas foram aplicadas no pa\u00eds. Deste total, 174.246.402 s\u00e3o de primeira dose, 153.322.278 de segunda dose e 4.823.607 de dose \u00fanica.\n\nA dose de refor\u00e7a foi aplicada em 72.907.647 pessoas e a segunda dose de refor\u00e7o em 784.641. 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A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. A medida, no entanto, acabou sendo antecipada em cerca de 15 dias.\n\nA tarifa extra foi aprovada em meio \u00e0 crise hidrol\u00f3gica que afetou o n\u00edvel dos reservat\u00f3rios das usinas hidrel\u00e9tricas do pa\u00eds em 2021. As usinas s\u00e3o a principal fonte geradora de energia el\u00e9trica no pa\u00eds. Segundo o Minist\u00e9rio de Minas e Energia (MME), o Brasil enfrentou, em 2021, \u201ca pior seca j\u00e1 registrada na hist\u00f3ria\u201d.\n\n\u201cPara garantir a seguran\u00e7a no fornecimento de energia el\u00e9trica, o pa\u00eds utilizou todos os recursos dispon\u00edveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esfor\u00e7o dos \u00f3rg\u00e3os do setor, o pa\u00eds conseguiu superar esse desafio, os reservat\u00f3rios est\u00e3o muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado\u201d, informou, em nota, a pasta.\n\nDe acordo com o minist\u00e9rio, o reservat\u00f3rio da usina de Furnas terminou o m\u00eas de mar\u00e7o acima de 80% de seu volume \u00fatil. Em entrevista concedida no in\u00edcio da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunica\u00e7\u00e3o (EBC), o secret\u00e1rio de Energia El\u00e9trica do minist\u00e9rio, Christiano Vieira,\u00a0 disse que atualmente os reservat\u00f3rios est\u00e3o, em m\u00e9dia, com 70% de n\u00edveis de armazenamento, o que, segundo ele, \u201c\u00e9 muito relevante nessa \u00e9poca do ano\u201d.\n\n\u201cN\u00e3o dispomos de n\u00edveis assim desde 2012. Temos uma condi\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a muito consider\u00e1vel. Na pr\u00e1tica, significa que pouca gera\u00e7\u00e3o termel\u00e9trica ser\u00e1 necess\u00e1ria, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde at\u00e9 o final do ano\u201d, disse.","post_title":"Taxa extra na conta de luz deixa de ser cobrada a partir deste s\u00e1bado","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"taxa-extra-na-conta-de-luz-deixa-de-ser-cobrada-a-partir-deste-sabado","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:28:57","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:28:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18872","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18858,"post_author":"5","post_date":"2022-04-16 11:41:00","post_date_gmt":"2022-04-16 14:41:00","post_content":"A maior parte dos 17,1 milh\u00f5es de moradores de favela no Brasil tem, tinha ou quer ter um neg\u00f3cio. Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Na primeira edi\u00e7\u00e3o, que ocorreu entre o final de fevereiro e in\u00edcio de mar\u00e7o, cerca de dois mil doadores foram mobilizados.\n\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, no per\u00edodo de carnaval, ocorre uma baixa de at\u00e9 20% nos estoques dispon\u00edveis para transfus\u00f5es. Al\u00e9m disso, a demanda por bolsas de sangue aumenta devido ao maior n\u00famero de acidentes na cidade durante as festividades.\n\nDe acordo com os par\u00e2metros da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), para manter os estoques regulares \u00e9 preciso que 1,5% a 3% da popula\u00e7\u00e3o doe regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo pa\u00eds s\u00e3o coletadas, por ano, uma m\u00e9dia de 3,5 milh\u00f5es de bolsas de sangue.\n\nSomente em janeiro deste ano, por conta da pandemia de covid-19, da epidemia de gripe e das fortes chuvas, o Hemorio registrou queda de mais de mil bolsas de sangue em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2021. Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. 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O secret\u00e1rio municipal de Desenvolvimento Social, Marcos Ara\u00fajo, agradeceu a parceria com a Secretaria Municipal de Educa\u00e7\u00e3o, pelos livros cedidos, que foram entregues a todas as crian\u00e7as que participaram da conta\u00e7\u00e3o de hist\u00f3ria, com diversos t\u00edtulos.<\/p>\n\n\n\n \"Incentivar a leitura \u00e9 uma das melhores coisas que se pode fazer a uma crian\u00e7a. O Programa Crian\u00e7a Feliz hoje d\u00e1 um passo muito importante na integra\u00e7\u00e3o com o CRAS, sempre buscando fortalecer os v\u00ednculos familiares e proteger a primeira inf\u00e2ncia\", afirmou o secret\u00e1rio.<\/p>\n","post_title":"Programa Crian\u00e7a Feliz","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programa-crianca-feliz","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:16:50","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:16:50","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19170","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":19174,"post_author":"5","post_date":"2022-04-22 11:16:00","post_date_gmt":"2022-04-22 14:16:00","post_content":"\n A magia, a alegria e o encantamento do circo t\u00eam deixado convidados e grupos de estudantes da rede p\u00fablica de ensino de Rio Bonito mais felizes desde que o Projeto Caravana Carequinha <\/strong>chegou \u00e0 cidade. Nesta segunda-feira (18), os estudantes do CIEP M\u00e1rcio Du\u00edlio, situado no bairro Mangueirinha, bem ao lado onde o complexo circense foi montado, assistiram \u00e0 apresenta\u00e7\u00e3o da Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo. E aplaudiram muito as brincadeiras do palha\u00e7o e a precis\u00e3o dos malabaristas, mas gostaram ainda mais quando eram convidados para participarem de alguns n\u00fameros, como 'auxiliares' dos artistas.<\/p>\n\n\n\n As apresenta\u00e7\u00f5es acontecem diariamente, a partir das 11h<\/strong>, com disponibilidade de 60 lugares. A organiza\u00e7\u00e3o do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> anunciou que os shows desta ter\u00e7a (19) e da quarta-feira 20) tamb\u00e9m receber\u00e3o os estudantes da rede p\u00fablica. Por\u00e9m, os de quinta, sexta e s\u00e1bado ser\u00e3o abertos ao p\u00fablico em geral, com entrada franca<\/strong>. Os interessados devem chegar cedo para garantir o lugar na plateia.<\/p>\n\n\n\n Os shows, com um espet\u00e1culo diferente a cada dia, tiveram in\u00edcio no dia 14, com a Cia. Art\u00edstica Sol sem D\u00f3, de Duque de Caxias, e prosseguiram com o American Circus, de Cantagalo; Quintal do Circo, de Angra dos Reis; Gran Circo Teatro Popular, de Petr\u00f3polis; e Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). Em 24 horas, foram registradas 2.541 casos da doen\u00e7a e 22 \u00f3bitos.\n\nSegundo o boletim, h\u00e1 29.227.051 pessoas que se recuperaram da doen\u00e7a, o que representa 96.6% dos infectados. H\u00e1 ainda 363.607 casos em acompanhamento.\n\nO boletim n\u00e3o traz dados atualizados de casos de S\u00e3o Paulo, de Rio de Janeiro, do Mato Grosso, do Distrito Federal, de Tocantins e do Roraima. O n\u00famero de mortes n\u00e3o foi atualizado no Mato Grosso do Sul.\n\nEstado\n\nS\u00e3o Paulo registra o maior n\u00famero de casos (5.337.459) e de mortes (167.847) no pa\u00eds. O estado do Sudeste \u00e9 seguido, no n\u00famero de casos, por Minas Gerais (3.349.647) e Paran\u00e1 (2.349.647). O menor n\u00famero de casos est\u00e1 no Acre (124.354), seguido por Roraima (155.366) e pelo Amap\u00e1 (160.369).\n\nEm rela\u00e7\u00e3o \u00e0s mortes, o segundo lugar est\u00e1 com Rio Janeiro (73.128), seguido por Minas Gerais (61.113). 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A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Na primeira edi\u00e7\u00e3o, que ocorreu entre o final de fevereiro e in\u00edcio de mar\u00e7o, cerca de dois mil doadores foram mobilizados.\n\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, no per\u00edodo de carnaval, ocorre uma baixa de at\u00e9 20% nos estoques dispon\u00edveis para transfus\u00f5es. Al\u00e9m disso, a demanda por bolsas de sangue aumenta devido ao maior n\u00famero de acidentes na cidade durante as festividades.\n\nDe acordo com os par\u00e2metros da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), para manter os estoques regulares \u00e9 preciso que 1,5% a 3% da popula\u00e7\u00e3o doe regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo pa\u00eds s\u00e3o coletadas, por ano, uma m\u00e9dia de 3,5 milh\u00f5es de bolsas de sangue.\n\nSomente em janeiro deste ano, por conta da pandemia de covid-19, da epidemia de gripe e das fortes chuvas, o Hemorio registrou queda de mais de mil bolsas de sangue em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2021. Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. O hemocentro manter\u00e1 seu funcionamento de segunda a segunda, incluindo os feriados, das 7h \u00e0s 18h.\n\nCondi\u00e7\u00f5es\n\nPara doar sangue, \u00e9 preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar no m\u00ednimo 50 quilos, estar bem de sa\u00fade e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos s\u00f3 podem doar sangue com autoriza\u00e7\u00e3o dos pais ou respons\u00e1veis legais. Devem ter ainda um documento de identidade do respons\u00e1vel.\n\nN\u00e3o \u00e9 necess\u00e1rio estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doa\u00e7\u00e3o e n\u00e3o ingerir bebidas alco\u00f3licas 12 horas antes.\n\nOs doadores n\u00e3o podem ter tido hepatite ap\u00f3s os 10 anos, nem estar expostos a doen\u00e7as transmiss\u00edveis pelo sangue (s\u00edfilis, Aids, hepatite e doen\u00e7a de Chagas).\n\nMulheres gr\u00e1vidas ou amamentando e usu\u00e1rios de drogas n\u00e3o podem doar sangue. Quem foi infectado pela covid-19 pode doar ap\u00f3s 10 dias do fim dos sintomas e quem j\u00e1 recebeu a vacina pode doar ap\u00f3s sete dias (48h em caso de CoronaVac).\n\nPara mais informa\u00e7\u00f5es, o doador pode consultar as redes sociais do Hemorio ou ligar para o Disque Sangue de segunda a sexta-feira, exceto feriados, das 7h \u00e0s 17h, pelo n\u00famero 0800 282 0708.","post_title":"RJ: come\u00e7ou a campanha para doar sangue no carnaval","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"rj-comeca-hoje-campanha-para-doar-sangue-no-carnaval-fora-de-epoca","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:25:42","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:25:42","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18864","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":279},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};
A conta\u00e7\u00e3o de hist\u00f3ria do livro \"Cachinhos dourados e os tr\u00eas ursos\", ministrada pela assistente social do CRAS da Reta, Rosiane Mello, foi destinada para as crian\u00e7as atendidas pelo Crian\u00e7a Feliz. O programa visa apoiar e acompanhar o desenvolvimento infantil integral na primeira inf\u00e2ncia (de 0 a 6 anos de idade) e facilitar o acesso da gestante, das crian\u00e7as e de suas fam\u00edlias \u00e0s pol\u00edticas e aos servi\u00e7os p\u00fablicos que necessitam.<\/p>\n\n\n\n O secret\u00e1rio municipal de Desenvolvimento Social, Marcos Ara\u00fajo, agradeceu a parceria com a Secretaria Municipal de Educa\u00e7\u00e3o, pelos livros cedidos, que foram entregues a todas as crian\u00e7as que participaram da conta\u00e7\u00e3o de hist\u00f3ria, com diversos t\u00edtulos.<\/p>\n\n\n\n \"Incentivar a leitura \u00e9 uma das melhores coisas que se pode fazer a uma crian\u00e7a. O Programa Crian\u00e7a Feliz hoje d\u00e1 um passo muito importante na integra\u00e7\u00e3o com o CRAS, sempre buscando fortalecer os v\u00ednculos familiares e proteger a primeira inf\u00e2ncia\", afirmou o secret\u00e1rio.<\/p>\n","post_title":"Programa Crian\u00e7a Feliz","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programa-crianca-feliz","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:16:50","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:16:50","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19170","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":19174,"post_author":"5","post_date":"2022-04-22 11:16:00","post_date_gmt":"2022-04-22 14:16:00","post_content":"\n A magia, a alegria e o encantamento do circo t\u00eam deixado convidados e grupos de estudantes da rede p\u00fablica de ensino de Rio Bonito mais felizes desde que o Projeto Caravana Carequinha <\/strong>chegou \u00e0 cidade. Nesta segunda-feira (18), os estudantes do CIEP M\u00e1rcio Du\u00edlio, situado no bairro Mangueirinha, bem ao lado onde o complexo circense foi montado, assistiram \u00e0 apresenta\u00e7\u00e3o da Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo. E aplaudiram muito as brincadeiras do palha\u00e7o e a precis\u00e3o dos malabaristas, mas gostaram ainda mais quando eram convidados para participarem de alguns n\u00fameros, como 'auxiliares' dos artistas.<\/p>\n\n\n\n As apresenta\u00e7\u00f5es acontecem diariamente, a partir das 11h<\/strong>, com disponibilidade de 60 lugares. A organiza\u00e7\u00e3o do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> anunciou que os shows desta ter\u00e7a (19) e da quarta-feira 20) tamb\u00e9m receber\u00e3o os estudantes da rede p\u00fablica. Por\u00e9m, os de quinta, sexta e s\u00e1bado ser\u00e3o abertos ao p\u00fablico em geral, com entrada franca<\/strong>. Os interessados devem chegar cedo para garantir o lugar na plateia.<\/p>\n\n\n\n Os shows, com um espet\u00e1culo diferente a cada dia, tiveram in\u00edcio no dia 14, com a Cia. Art\u00edstica Sol sem D\u00f3, de Duque de Caxias, e prosseguiram com o American Circus, de Cantagalo; Quintal do Circo, de Angra dos Reis; Gran Circo Teatro Popular, de Petr\u00f3polis; e Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. 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A medida, que encarecia os custos da energia el\u00e9trica, estava em vigor desde setembro de 2021.\n\nA redu\u00e7\u00e3o estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor \u00e9 de cerca de 20%. Isso ser\u00e1 poss\u00edvel porque, com os reservat\u00f3rios de quatro das cinco regi\u00f5es do pa\u00eds mais cheios, \u00e9 poss\u00edvel, ao operador do sistema el\u00e9trico nacional, dispensar o uso de termel\u00e9tricas, que t\u00eam custo maior do que o das hidrel\u00e9tricas. Apenas os reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Sul est\u00e3o baixos, devido \u00e0 estiagem que atinge a regi\u00e3o.\n\nJ\u00e1 havia uma previs\u00e3o de que a bandeira de escassez h\u00eddrica, patamar mais alto j\u00e1 adotado pelo governo, terminaria no final deste m\u00eas. 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Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. 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Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Em comemora\u00e7\u00e3o ao Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado nesta segunda-feira (18\/04), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SEMDS), por meio do Programa Crian\u00e7a Feliz, promoveu uma oficina de conta\u00e7\u00e3o de hist\u00f3rias nas unidades da Reta e de Amplia\u00e7\u00e3o do Centro de Refer\u00eancia da Assist\u00eancia Social (CRAS).<\/p>\n\n\n\n A conta\u00e7\u00e3o de hist\u00f3ria do livro \"Cachinhos dourados e os tr\u00eas ursos\", ministrada pela assistente social do CRAS da Reta, Rosiane Mello, foi destinada para as crian\u00e7as atendidas pelo Crian\u00e7a Feliz. O programa visa apoiar e acompanhar o desenvolvimento infantil integral na primeira inf\u00e2ncia (de 0 a 6 anos de idade) e facilitar o acesso da gestante, das crian\u00e7as e de suas fam\u00edlias \u00e0s pol\u00edticas e aos servi\u00e7os p\u00fablicos que necessitam.<\/p>\n\n\n\n O secret\u00e1rio municipal de Desenvolvimento Social, Marcos Ara\u00fajo, agradeceu a parceria com a Secretaria Municipal de Educa\u00e7\u00e3o, pelos livros cedidos, que foram entregues a todas as crian\u00e7as que participaram da conta\u00e7\u00e3o de hist\u00f3ria, com diversos t\u00edtulos.<\/p>\n\n\n\n \"Incentivar a leitura \u00e9 uma das melhores coisas que se pode fazer a uma crian\u00e7a. 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Nesta segunda-feira (18), os estudantes do CIEP M\u00e1rcio Du\u00edlio, situado no bairro Mangueirinha, bem ao lado onde o complexo circense foi montado, assistiram \u00e0 apresenta\u00e7\u00e3o da Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo. E aplaudiram muito as brincadeiras do palha\u00e7o e a precis\u00e3o dos malabaristas, mas gostaram ainda mais quando eram convidados para participarem de alguns n\u00fameros, como 'auxiliares' dos artistas.<\/p>\n\n\n\n As apresenta\u00e7\u00f5es acontecem diariamente, a partir das 11h<\/strong>, com disponibilidade de 60 lugares. A organiza\u00e7\u00e3o do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> anunciou que os shows desta ter\u00e7a (19) e da quarta-feira 20) tamb\u00e9m receber\u00e3o os estudantes da rede p\u00fablica. Por\u00e9m, os de quinta, sexta e s\u00e1bado ser\u00e3o abertos ao p\u00fablico em geral, com entrada franca<\/strong>. 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PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana, entre os dias 28 de maio e 26 de junho<\/strong>, em uma esp\u00e9cie de performance ambulante, em um caminh\u00e3o trio, com cada uma das Companhias selecionadas, em seus munic\u00edpios de origem. O objetivo dos cortejos \u00e9 promover os espet\u00e1culos circenses virtuais e atrair o p\u00fablico de cada cidade para assistir a programa\u00e7\u00e3o online, dispon\u00edvel no site do Projeto.<\/p>\n\n\n\n O Projeto Caravana Carequinha<\/strong> leva este nome como homenagem a um dos palha\u00e7os mais conhecido do Brasil e \u00e9 uma iniciativa da Tapume Produ\u00e7\u00f5es Art\u00edsticas. <\/strong>Tem o patroc\u00ednio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, atrav\u00e9s da Lei Estadual de Incentivo \u00e0 Cultura e ao Esporte do Estado (Lei no 8.266\/2018) e patroc\u00ednio da Enel Distribui\u00e7\u00e3o Rio.<\/p>\n\n\n\n Quaisquer d\u00favidas ou informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto, visite o site\u00a0https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>\u00a0ou entre em contato atrav\u00e9s do e-mail\u00a0caravanacarequinha@gmail.com<\/a><\/strong>\u00a0e do telefone\u00a0(21) 2532-3066<\/strong>.<\/p>\n","post_title":"Caravana Carequinha leva a magia do circo aos estudantes de Rio Bonito","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"caravana-carequinha-leva-a-magia-do-circo-aos-estudantes-de-rio-bonito","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-22 12:22:15","post_modified_gmt":"2022-04-22 15:22:15","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=19174","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18947,"post_author":"5","post_date":"2022-04-17 12:20:00","post_date_gmt":"2022-04-17 15:20:00","post_content":"O Brasil registrou, desde o in\u00edcio da pandemia, 5.337.459 casos de covid-19 e 661.960 mortes em decorr\u00eancia da doen\u00e7a, segundo o boletim epidemiol\u00f3gico divulgado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade neste domingo (17\/04). 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Com o esfor\u00e7o dos \u00f3rg\u00e3os do setor, o pa\u00eds conseguiu superar esse desafio, os reservat\u00f3rios est\u00e3o muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado\u201d, informou, em nota, a pasta.\n\nDe acordo com o minist\u00e9rio, o reservat\u00f3rio da usina de Furnas terminou o m\u00eas de mar\u00e7o acima de 80% de seu volume \u00fatil. Em entrevista concedida no in\u00edcio da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunica\u00e7\u00e3o (EBC), o secret\u00e1rio de Energia El\u00e9trica do minist\u00e9rio, Christiano Vieira,\u00a0 disse que atualmente os reservat\u00f3rios est\u00e3o, em m\u00e9dia, com 70% de n\u00edveis de armazenamento, o que, segundo ele, \u201c\u00e9 muito relevante nessa \u00e9poca do ano\u201d.\n\n\u201cN\u00e3o dispomos de n\u00edveis assim desde 2012. Temos uma condi\u00e7\u00e3o de seguran\u00e7a muito consider\u00e1vel. Na pr\u00e1tica, significa que pouca gera\u00e7\u00e3o termel\u00e9trica ser\u00e1 necess\u00e1ria, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde at\u00e9 o final do ano\u201d, disse.","post_title":"Taxa extra na conta de luz deixa de ser cobrada a partir deste s\u00e1bado","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"open","post_password":"","post_name":"taxa-extra-na-conta-de-luz-deixa-de-ser-cobrada-a-partir-deste-sabado","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-04-16 23:28:57","post_modified_gmt":"2022-04-17 02:28:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=18872","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":18858,"post_author":"5","post_date":"2022-04-16 11:41:00","post_date_gmt":"2022-04-16 14:41:00","post_content":"A maior parte dos 17,1 milh\u00f5es de moradores de favela no Brasil tem, tinha ou quer ter um neg\u00f3cio. Isso \u00e9 o que apontou uma pesquisa do Data Favela divulgada na primeira edi\u00e7\u00e3o da Expo Favela, evento de empreendedorismo que acontece at\u00e9 domingo (17\/04) no WTC, em S\u00e3o Paulo.\n\nA pesquisa demonstrou que 76% dos moradores de favela se enquadram nessa caracter\u00edstica e 50% deles se consideram empreendedores. Quatro em cada dez moradores de comunidades (41%) t\u00eam um neg\u00f3cio pr\u00f3prio. \u201cIsso mostra uma oportunidade gigantesca\u201d, disse Renato Meirelles, fundador do Data Favela, em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil. \u201cA favela, historicamente, foi estigmatizada pelo asfalto e pela falta de pol\u00edticas p\u00fablicas. Mas o que vimos \u00e9 que, em vez de lamentar, os moradores das favelas est\u00e3o empreendendo, est\u00e3o chamando para si a responsabilidade de suas vidas\u201d, acrescentou.\n\nMas ter um empreendimento n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil para quem vive em uma comunidade. Um problema apresentado pela pesquisa, por exemplo, \u00e9 que apenas 37% dos empreendedores com neg\u00f3cio pr\u00f3prio tem CNPJ. \u201cO Estado n\u00e3o est\u00e1 na favela. Para voc\u00ea conseguir um CNPJ, voc\u00ea tem que sair da favela. Voc\u00ea tem que enfrentar, por maior que tenha sido o modelo do Simples, uma s\u00e9rie de dificuldades com documentos. Quando voc\u00ea abre um neg\u00f3cio, a primeira coisa que voc\u00ea encontra n\u00e3o \u00e9 uma oportunidade de cr\u00e9dito. A primeira coisa que voc\u00ea encontra \u00e9 um fiscal na sua porta\u201d, disse Meirelles.\n\nA principal dificuldade relatada por quem pretende abrir um neg\u00f3cio em uma comunidade ainda \u00e9 a falta de investimento. \u201cA pesquisa deixou claro que falta financiamento, falta grana, falta cr\u00e9dito. Os bancos hoje n\u00e3o oferecem cr\u00e9dito de acordo com a necessidade da favela. Tamb\u00e9m falta conhecimento de conseguir expandir o seu neg\u00f3cio atrav\u00e9s da tecnologia, por mais que hoje nove em cada dez moradores da favela tenham acesso \u00e0 internet\u201d, falou Meirelles.\n\n\u201cUma coisa \u00e9 voc\u00ea querer ter o neg\u00f3cio, outra coisa \u00e9 voc\u00ea ter o neg\u00f3cio e outra \u00e9 saber gerir o seu neg\u00f3cio. O que achamos \u00e9 que a favela precisa de uma escola de neg\u00f3cios\u201d, disse Celso Athayde, fundador da Central \u00danica das Favelas (Cufa), CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela. \u201cO que falta na pr\u00e1tica \u00e9 conhecimento. Minha m\u00e3e morreu sendo empreendedora sem saber que era empreendedora. Nem essa linguagem de empreendedor a gente usa na favela. A gente fala que a gente se vira, que a gente d\u00e1 o nosso pulo, faz o nosso corre. Falamos por c\u00f3digos. E agora a gente precisa tamb\u00e9m falar n\u00e3o s\u00f3 o favel\u00eas, mas o asfalt\u00eas: e para isso precisamos mudar essa narrativa e desenvolver novas formas de express\u00e3o para sermos reconhecidos pelo asfalto e a favela passar desse momento para um outro momento\u201d, acrescentou.\n\nDe acordo com o pesquisador e fundador do Data Favela, as comunidades brasileiras oferecem muitas oportunidades de neg\u00f3cios, principalmente no setor de economia criativa. \u201cVoc\u00ea tem um potencial grande na economia criativa, que s\u00e3o os designers, s\u00e3o as ag\u00eancias de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o os influenciadores digitais que dentro da favela come\u00e7am a vender para o mundo. Voc\u00ea tem aquele cara que faz bon\u00e9 ou camiseta, que durante a pandemia come\u00e7ou a vender para fora da favela. Tem aquelas doceiras que se cadastraram no Ifood, e que conseguiram transformar o seu pequeno neg\u00f3cio, num negocio que fazia buffet para fora da favela\u201d, citou.\n\nExpo Favela\n\nPara atrair investidores para esses neg\u00f3cios que surgem nas favelas brasileiras, Celso Athayde criou a Expo Favela. \u201cSempre sou convidado pelo asfalto para poder ir para o evento dele. Mas agora estou convidando o asfalto para vir no nosso evento. Aqui \u00e9 um momento em que n\u00e3o estamos fazendo um evento de favela para favela. Mas fazendo um evento pela favela, mas com a participa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m do asfalto\u201d, disse ele.\n\nParticipando da Expo Favela como expositora, a artes\u00e3 e mobilizadora social Marisa Rufino, 48 anos, viu uma grande oportunidade na feira. Representando um grupo de 20 pessoas, ela saiu de Arax\u00e1 (MG) para apresentar as bonitas toalhas e outros produtos que ela e seu grupo confeccionam.\n\n\u201cSa\u00edmos de Arax\u00e1 com o intuito de conhecimento, de conhecer pequenos neg\u00f3cios como o nosso. Estou representando mais de 20 pessoas nesse momento. E essa experi\u00eancia que vou levar ser\u00e1 de grande import\u00e2ncia para cada uma delas mexer no seu produto\u201d, disse ela, em entrevista \u00e0 reportagem da Ag\u00eancia Brasil. \u201c\u00c9 a primeira feira que a gente participa. Temos um produto bom, que precisa ser melhor visto. Esse resgate do artesanato, do feito \u00e0 m\u00e3o, tem que vir em alta tamb\u00e9m. E acho que a feira d\u00e1 esse impulsionamento para n\u00f3s, como empreendedoras. Meu pequeno servi\u00e7o pode se tornar grande a partir do momento em que trabalho com a comunidade\u201d, falou.\n\nJ\u00e1 Valcineide Santana, 37 anos, moradora da comunidade quilombola Fazenda Cangula, de Alagoinhas, no interior da Bahia, veio \u00e0 Expo Favela para apresentar o projeto Farm\u00e1cia Verde. \u201cAtualmente temos 10 mulheres inclu\u00eddas nesse projeto. O objetivo \u00e9 resgatar a cultura do povo negro. Quando surgiu, em 2017, houve o objetivo de resgatar a cultura com o uso das plantas medicinais. Hoje produzimos sabonetes medicinais, que tem fim terap\u00eautico\u201d, explicou ela.\n\n\u201cNosso maior objetivo [ao participar do evento] \u00e9 mostrar que l\u00e1 no interior da Bahia, numa comunidade quilombola, tem um grupo de mulheres que trabalha com as plantas, que usa o recurso natural dentro da comunidade para criar um produto que beneficia v\u00e1rias pessoas. Queremos mostrar o nosso potencial e conseguir investidores para outros objetivos que queremos, como a constru\u00e7\u00e3o do nosso laborat\u00f3rio\u201d, disse ela.\n\nO laborat\u00f3rio, explicou Valcineide, \u00e9 a maior necessidade da comunidade nesse momento. Ele serviria para o trabalho com uma linha de medicamentos naturais. \u201cMas hoje n\u00e3o estamos comercializando esse produto porque sabemos que tem toda essa burocracia brasileira, principalmente com o pequeno neg\u00f3cio. E hoje precisamos de um laborat\u00f3rio e um qu\u00edmico ou farmac\u00eautico para assinar esses medicamentos para que ent\u00e3o possamos comercializ\u00e1-los\u201d, disse.\n\nAl\u00e9m do artesanato e dos sabonetes medicinais, muitos outros produtos est\u00e3o sendo apresentados na feira da Expo Favela, evento que teve in\u00edcio hoje (15) e segue at\u00e9 domingo. O evento promove tamb\u00e9m shows, palestras, exposi\u00e7\u00f5es e rodadas de neg\u00f3cios. 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Na primeira edi\u00e7\u00e3o, que ocorreu entre o final de fevereiro e in\u00edcio de mar\u00e7o, cerca de dois mil doadores foram mobilizados.\n\nSegundo o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade, no per\u00edodo de carnaval, ocorre uma baixa de at\u00e9 20% nos estoques dispon\u00edveis para transfus\u00f5es. Al\u00e9m disso, a demanda por bolsas de sangue aumenta devido ao maior n\u00famero de acidentes na cidade durante as festividades.\n\nDe acordo com os par\u00e2metros da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), para manter os estoques regulares \u00e9 preciso que 1,5% a 3% da popula\u00e7\u00e3o doe regularmente. O Brasil tem hoje 1,8% de doadores. Em todo pa\u00eds s\u00e3o coletadas, por ano, uma m\u00e9dia de 3,5 milh\u00f5es de bolsas de sangue.\n\nSomente em janeiro deste ano, por conta da pandemia de covid-19, da epidemia de gripe e das fortes chuvas, o Hemorio registrou queda de mais de mil bolsas de sangue em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo de 2021. Segundo o Hemorio, a doa\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para dar suporte \u00e0s principais emerg\u00eancias, maternidades e unidades de sa\u00fade do estado do Rio de Janeiro.\n\n\u201cEsse \u00e9 um per\u00edodo dif\u00edcil para o Hemorio, pois estamos diante de duas semanas de feriados consecutivos: a P\u00e1scoa e o carnaval. Por isso, \u00e9 muito importante garantir que os estoques estejam abastecidos para dar suporte \u00e0queles que precisam e permitir que possamos comemorar essas datas de forma tranquila. N\u00e3o deixe de vir aqui nestes dias, precisamos muito de voc\u00eas\u201d, disse o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim.\n\nO atendimento no Hemorio n\u00e3o ser\u00e1 alterado nos dias de carnaval. 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O v\u00edrus se propaga rapidamente e \u00e9 respons\u00e1vel por elevadas taxas de hospitaliza\u00e7\u00e3o. As Influenza A e B s\u00e3o respons\u00e1veis por epidemias sazonais, sendo a primeira respons\u00e1vel pelas grandes pandemias. Por esse motivo, sempre durante os meses que antecedem o inverno, os munic\u00edpios fazem campanha de vacina\u00e7\u00e3o contra a gripe. Em Maric\u00e1, a campanha come\u00e7ou no dia 4 de abril para os grupos priorit\u00e1rios e terminar\u00e1 em 3 de junho. 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Nesta segunda-feira (18), os estudantes do CIEP M\u00e1rcio Du\u00edlio, situado no bairro Mangueirinha, bem ao lado onde o complexo circense foi montado, assistiram \u00e0 apresenta\u00e7\u00e3o da Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo. E aplaudiram muito as brincadeiras do palha\u00e7o e a precis\u00e3o dos malabaristas, mas gostaram ainda mais quando eram convidados para participarem de alguns n\u00fameros, como 'auxiliares' dos artistas.<\/p>\n\n\n\n As apresenta\u00e7\u00f5es acontecem diariamente, a partir das 11h<\/strong>, com disponibilidade de 60 lugares. A organiza\u00e7\u00e3o do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> anunciou que os shows desta ter\u00e7a (19) e da quarta-feira 20) tamb\u00e9m receber\u00e3o os estudantes da rede p\u00fablica. Por\u00e9m, os de quinta, sexta e s\u00e1bado ser\u00e3o abertos ao p\u00fablico em geral, com entrada franca<\/strong>. Os interessados devem chegar cedo para garantir o lugar na plateia.<\/p>\n\n\n\n Os shows, com um espet\u00e1culo diferente a cada dia, tiveram in\u00edcio no dia 14, com a Cia. Art\u00edstica Sol sem D\u00f3, de Duque de Caxias, e prosseguiram com o American Circus, de Cantagalo; Quintal do Circo, de Angra dos Reis; Gran Circo Teatro Popular, de Petr\u00f3polis; e Cia. Patrick, o M\u00e1gico, de S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n A divers\u00e3o de crian\u00e7as e adultos prossegue nesta ter\u00e7a-feira (19), com o Circo Viva, de Nova Friburgo, seguindo-se as apresenta\u00e7\u00f5es do It\u00e1lia Rabattini Circos, de Resende, no dia 20 (quarta); Circo Real Madri, de Rio Bonito, no dia 21 (quinta); Ador\u00e1vel Companhia, de Guapimirim, no dia 22 (sexta); e a Cia. Chirulico, de Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, no s\u00e1bado, dia 23, que marca o encerramento do per\u00edodo de grava\u00e7\u00f5es do Projeto Caravana Carequinha<\/strong>. PROGRAMA\u00c7\u00c3O VIRTUAL<\/strong><\/p>\n\n\n\n Depois, o material gravado durantes estes dez dias em Rio Bonito vai se transformar em uma programa\u00e7\u00e3o virtual, que ser\u00e1 disponibilizada no site oficial do Projeto Caravana Carequinha<\/strong> (https:\/\/www.caravanacarequinha.com<\/a><\/strong>), em lan\u00e7amento simult\u00e2neo com o in\u00edcio dos cortejos circenses <\/strong>nos munic\u00edpios representados no Projeto: Angra dos Reis, Cantagalo, Concei\u00e7\u00e3o de Macabu, Duque de Caxias, Guapimirim, Nova Friburgo, Petr\u00f3polis, Resende, Rio Bonito e S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n Os cortejos v\u00e3o acontecer nos fins de semana,
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