Confrontos marcaram o início da greve dos professores no Rio

Foto: Divulgação/Reprodução
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A greve dos docentes da rede municipal do Rio de Janeiro começou nesta segunda-feira (25/11) sob um clima de tensão, com confrontos ocorrendo durante o protesto em frente à Prefeitura, localizada na Avenida Presidente Vargas. A Polícia Militar deteve um professor durante a manifestação. Ele foi levado à 6ª DP (Cidade Nova) para esclarecimentos e liberado na tarde do mesmo dia.

A manifestação causou o bloqueio completo da via e os policiais responderam com bombas de efeito moral e spray de pimenta. O vereador William Siri, que estava presente, compartilhou em suas redes sociais que foi atingido por uma bomba de efeito moral enquanto ajudava uma educadora. “Recebi uma bomba na cara porque estava ajudando uma educadora. A polícia usou spray e lançou bombas de efeito moral, o que é um absurdo”, afirmou Siri em um vídeo.

A Polícia Militar defendeu a prisão do professor, justificando que ele tentava bloquear a via. Em comunicado, a corporação destacou que o policiamento foi intensificado e que os materiais usados durante a intervenção tinham “menor potencial ofensivo”.

Os professores decidiram iniciar a greve de forma unânime em uma assembleia no domingo (24/11), como forma de protesto contra o Projeto de Lei (PL) 186/2024. Este projeto propõe mudanças significativas na carga horária e nos direitos trabalhistas dos professores, com a votação do mesmo prevista para a próxima terça-feira (26/11).

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