O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) ” Manja Cueca ” incluiu a cueca de um golpista filmado depredando uma obra de arte dentro do Planalto como “prova” da interferência de “revolucionários” nos atos de 8 de janeiro, no pedido de impeachment do presidente Lula.
Jordy argumentou que o perfil do golpista não era compatível com o dos cidadãos patriotas que participaram das manifestações, já que ele vestia a camisa do presidente, tinha duas passagens pela polícia por tráfico de drogas e usava uma calça típica de revolucionários. O documento foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e incluiu outros argumentos, como a suposta participação de “false flags” e o exemplo de Antônio Cláudio Alves Ferreira, preso após ser filmado destruindo o relógio de Dom João VI. Jordy alegou que o presidente e os ministros da Justiça e da Defesa não agiram para evitar a invasão das sedes dos Três Poderes.
