O estado do Rio de Janeiro mantém três lixões ativos, mesmo após o prazo estipulado pelo governo federal para o fechamento desses locais em todo o país. Um levantamento da Universidade Veiga de Almeida (UVA) identificou os lixões em Magé, São Fidélis e Teresópolis. O prazo oficial encerrou em 2 de agosto de 2024, porém a meta de erradicação ainda não foi alcançada.
Segundo o pesquisador Carlos Eduardo Canejo, da UVA, esforços intersetoriais foram realizados, mas limitações financeiras, de infraestrutura e falta de mão de obra qualificada ainda impedem o fechamento total desses espaços no país.
Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) apontam que uma quantidade significativa de resíduos sólidos urbanos no Rio de Janeiro continua sendo enviada para lixões e aterros controlados, que não possuem tratamento adequado e licenciamento ambiental.
O Novo Marco do Saneamento Básico estabeleceu um cronograma para que todos os municípios adotem a destinação ambientalmente adequada dos resíduos, porém desafios persistem, especialmente em municípios menores que carecem de apoio estadual e federal.
Especialistas destacam a necessidade de ação conjunta entre governos e iniciativa privada para fechar os lixões, destinar corretamente os resíduos e adotar tecnologias de reutilização e reciclagem para promover a transição para uma economia circular.
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