O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi formalmente acusado de tentativa de interferir no resultado da eleição de 2020, o que levou à invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Juntamente com seis co-conspiradores, ele enfrenta acusações graves que serão avaliadas pela justiça americana.
Acusações detalhadas no documento de 45 páginas
O Tribunal Federal recebeu um documento de 45 páginas contendo cinco acusações, sendo quatro delas de conspiração. As acusações incluem conspiração para fraudar os Estados Unidos, obstrução de um procedimento oficial do governo americano, obstrução e tentativa de obstrução de um procedimento oficial, além de conspiração contra direitos civis relacionados ao voto.
Trump pressionou autoridades e espalhou mentiras
O documento de acusação destaca que mesmo após perder o pleito, Trump estava determinado a se manter no poder nos Estados Unidos. Ele e os co-conspiradores teriam pressionado autoridades estaduais e eleitorais a mudarem seus votos, de Joe Biden para Trump, e tentado recrutar eleitores falsos em estados onde Biden venceu. O poder de Justiça teria sido utilizado para disseminar mentiras e explorar o caos da invasão do Capitólio para reforçar as falsas alegações sobre a eleição.
Busca por justiça e julgamento imparcial
O procurador especial Jack Smith busca um julgamento rápido para que as evidências sejam analisadas e julgadas com imparcialidade por cidadãos. A juíza Tanya Chutkan, responsável pelo caso, é reconhecida por determinar sentenças rigorosas para os invasores do Capitólio.