Em greve de fome por risco de perda do mandato, Glauber Braga começa a passar mal

Foto: Divulgação/Reprodução
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Na última segunda-feira (14/04), o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) começou a demonstrar sinais de fraqueza, após completar 139 horas de greve de fome. Sua assessoria informou que ele não come desde a quarta-feira anterior (9/04), dia em que o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou um relatório que sugere a cassação de seu mandato. Em resposta, Glauber decidiu acampar no Plenário 5, saindo apenas para necessidades básicas como ir ao banheiro, e mantém uma dieta restrita a água, isotônico e soro.

A greve de fome é um protesto contra a possível cassação. “Recebemos suporte de personalidades, políticos e militantes, e isso nos motiva a tentar reverter essa situação”, comentou Glauber através de um comunicado de sua equipe. A data para a votação final ainda não foi definida. A decisão de quando o caso será levado ao plenário cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

No momento, Glauber não está concedendo entrevistas, optando por comunicar-se através de sua equipe. A saúde do deputado é motivo de preocupação. As visitas têm sido limitadas para preservar sua condição física. “Glauber já mostra sinais de cansaço, por isso estamos controlando o acesso”, explicou o comunicado.

No último fim de semana, Glauber recebeu ministros do governo Lula, incluindo Gleisi Hoffmann e Márcio Macêdo. Na segunda, foi a vez de Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos, e Lene Teixeira, chefe de gabinete do ministério, visitarem. “Eles tiveram uma conversa de solidariedade com o deputado”, relatou a equipe.

No domingo (13/04), apoiadores promoveram uma roda de samba em homenagem a Glauber, que escolheu não participar para cuidar da sua saúde, seguindo orientações médicas. Sâmia Bomfim, deputada e esposa de Glauber, justificou a ausência: “Estamos seguindo conselhos médicos para que ele conserve energia, já que o processo pode ser longo com o Congresso paralisado. As visitas são encorajadas”.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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