Elize Matsunaga, a ex-detenta que cumpriu dez anos de prisão pelo assassinato e esquartejamento de seu marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, está trabalhando como motorista de aplicativo na cidade de Franca, interior de São Paulo. A informação foi revelada pelo escritor Ulisses Campbell, autor de uma biografia sobre a ex-detenta, em seu perfil no Instagram dedicado a mulheres assassinas.
Elize usou seu nome de solteira, Elize Araújo Giacomini, para se inscrever em três plataformas de aplicativo, e tem sido descrita por usuários como cuidadosa e atenciosa. Ela é bacharel em direito, formada em contabilidade e técnica de enfermagem, e teve descontos em sua pena por trabalhar e estudar na prisão.
Assim como aconteceu com Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, Elize tem recebido críticas e elogios nas redes sociais. Alguns internautas ironizam o fato de ela ter colocado as partes do corpo do marido no porta-malas do carro após o esquartejamento, enquanto outros defendem seu direito de tentar reconstruir sua vida de forma digna e honesta.
O crime de Elize Matsunaga aconteceu em maio de 2012 no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, em São Paulo. Ela confessou o crime durante a investigação e foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão. Em 2022, ela progrediu para o regime aberto e se mudou para Franca após deixar a penitenciária feminina de Tremembé.