Nesta quarta-feira, 1º de novembro, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) divulgou uma notícia de grande importância para a segurança pública no Rio de Janeiro. Duas metralhadoras .50, que faziam parte do arsenal do Exército e haviam sido furtadas em setembro na cidade de Barueri (SP), foram encontradas. As armas estavam abandonadas dentro de um veículo na Praia da Reserva, localizada na Zona Oeste do Rio.
A operação de apreensão ocorreu durante a madrugada e marcou a recuperação de 19 das 21 armas originalmente roubadas. No entanto, ainda permanecem desaparecidas duas metralhadoras do modelo .50, representando um desafio contínuo para as autoridades de segurança.
Além das metralhadoras .50, uma descoberta surpreendente acrescentou uma nova dimensão à investigação: um fuzil calibre 7,62 que não havia sido contabilizado no roubo original. A presença desse fuzil levanta questões intrigantes sobre sua conexão com o roubo e as atividades do Comando Vermelho no Rio de Janeiro.
O veículo onde as armas foram localizadas pertence a Jesser Marques Fidelix, identificado como o intermediário envolvido na negociação das armas com o Comando Vermelho. Notavelmente, o proprietário do veículo não estava presente no momento da apreensão, deixando em aberto perguntas adicionais sobre seu envolvimento.
Este desdobramento é parte de uma investigação em andamento, cujo objetivo é elucidar o roubo inicial do arsenal militar e desarticular a rede envolvida na distribuição ilegal de armas de fogo. A apreensão das armas representa um passo significativo na direção certa, mas ainda há muito a ser feito para resolver completamente este caso e evitar que armas de alto calibre cheguem às mãos erradas. A colaboração entre o Exército e a Polícia Civil do Rio de Janeiro continua sendo fundamental para garantir a segurança e a ordem no estado.
