Injeção de recursos federais para saneamento e coleta seletiva em 442 municípios brasileiros

Governo Federal destina R$ 703 milhões em Novo PAC voltado para catadores
Foto: Divulgação/Reprodução
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O Governo Federal alocou R$ 703 milhões para aprimorar os serviços de coleta seletiva e tratamento de resíduos sólidos em 442 municípios por todo o Brasil. Essas cidades foram selecionadas através do novo PAC Seleções, especificamente na modalidade Resíduos Sólidos, seguindo critérios claramente estabelecidos no edital. No estado do Rio de Janeiro, um investimento de cerca de R$ 22 milhões será destinado à expansão do Eco Polo de Gramacho, localizado em Duque de Caxias, na região da Baixada Fluminense. O lixão de Gramacho, que foi encerrado há 12 anos, havia acumulado aproximadamente dez mil toneladas diárias de resíduos durante 36 anos.

O Novo PAC Seleções representa uma iniciativa inovadora do Governo Federal que permitiu que administradores municipais e estaduais apresentassem propostas para atender às demandas locais, assegurando fundos para a realização de novas obras em diversas áreas como saúde, educação, mobilidade urbana e abastecimento de água. Este anúncio foi feito durante o G20 Social no Rio de Janeiro, que contou com a presença de gestores de diversas partes do mundo. Os recursos provêm do Orçamento Geral da União (OGU) e de financiamentos, com expectativa de criar mais de 33 mil empregos, tanto diretos quanto indiretos.

As propostas apresentadas incluem a melhoria da coleta seletiva, execução de obras civis, compra de veículos e equipamentos, tratamento de resíduos sólidos urbanos e medidas para a disposição final de rejeitos em aterros sanitários. A iniciativa envolverá 76 cooperativas ou associações de catadores. O ministro das Cidades, Jader Filho, enfatizou o efeito transformador do projeto, destacando a responsabilidade do Brasil com o desenvolvimento sustentável e o papel vital dos catadores na economia circular. O PAC já facilitou R$ 65 bilhões em investimentos em infraestrutura e saneamento básico, e a segunda etapa do projeto, prevista para 2025, promete expandir ainda mais esses investimentos, posicionando o Brasil como um líder em sustentabilidade na América Latina.

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