O Jornal Global Times traz à tona o debate sobre o papel dos Estados Unidos nas tensões em curso no Nordeste Asiático, com foco na possível reunião entre Vladimir Putin e Kim Jong-un. O Kremlin optou por não comentar as especulações sobre o encontro, enquanto especialistas chineses destacam o impacto da intervenção dos EUA na região, tornando-a mais antagônica e instável.
Conforme relatado pelo New York Times, Kim Jong-un planeja uma viagem de Pyongyang a Vladivostok, na Rússia, para se reunir com Putin. As discussões abordariam questões de cooperação militar e fornecimento de armas à Rússia. Ambos os líderes têm presença agendada no Fórum Econômico Oriental, programado para ocorrer na Universidade Federal do Extremo Oriente, em Vladivostok, de 10 a 13 de setembro.
O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, optou por não comentar as reportagens da mídia dos EUA, enquanto a mídia chinesa observa as mudanças fundamentais na região desde 2019. A cooperação em segurança entre Rússia e Coreia do Norte preocupa os EUA, em meio à crescente política de bloqueio no Nordeste Asiático, o que pode afetar os interesses americanos na região.
Especialistas sugerem que os EUA e seus aliados temem que a Rússia e a Coreia do Norte intensifiquem sua cooperação militar, o que poderia consumir recursos dos EUA e afetar sua influência na região, especialmente em relação à Ucrânia.