Foto: Divulgação
Nas últimas duas semanas, Marcele Silva enfrenta dificuldades adicionais na busca incessante por sua filha, Polyanna Ketlyn, que desapareceu. Recentemente, ela sofreu um revés quando sua página do Facebook, um recurso crucial na busca por Polyanna, foi inesperadamente banida. Marcele utilizava essa página para compartilhar memórias e buscar informações sobre sua filha desaparecida.
Desconcertada com o banimento, Marcele entrou em contato com o suporte do Facebook, que alegou que a página violava os padrões da comunidade. Contrariada, Marcele insistiu que não havia infringido nenhuma regra. “Eu não contrariei as diretrizes da comunidade. Tive que recorrer à justiça, pois lá está toda a nossa história”, declarou Marcele.
A conta do Facebook, que Marcele mantém desde 2011 e que conta com mais de 90 mil seguidores e 5 mil amigos, é mais do que um meio de comunicação: é um arquivo pessoal e uma ferramenta essencial na busca por sua filha. “Não monetizo minha página. Utilizo o Facebook exclusivamente para divulgar e buscar informações sobre o desaparecimento de minha filha”, explicou.
Além de ser uma voz ativa na comunidade online, Marcele também faz parte de grupos dedicados à busca de pessoas desaparecidas. O caso de Polyanna ainda é um mistério. Ela desapareceu em 2015, aos 10 anos, quando foi a uma loja próxima de sua casa em Piratininga, Niterói. Desde então, sua localização permanece desconhecida.
O caso ganhou notoriedade e resultou na criação da Lei Polyanna Ketlyn, que estabelece protocolos para casos de desaparecimento de crianças e adolescentes. A lei visa facilitar a rápida disseminação de informações para aumentar as chances de encontrar os desaparecidos.
Marcele continua sua luta e pede que qualquer informação sobre Polyanna seja comunicada através do telefone (21) 96713-3419 ou pelo Instagram @marcelepolyannasilva.