Vídeos: Megaoperação policial no Rio de Janeiro se torna a mais letal da história do Estado

Foto: Divulgação/Reprodução
Facebook
Twitter
WhatsApp

Uma grande mobilização das forças de segurança do Estado do Rio de Janeiro visou às primeiras horas desta terça-feira uma ofensiva contra mais de 100 integrantes da facção Comando Vermelho (CV). Segundo informações oficiais, a operação resultou em ao menos 60 mortes, 81 prisões e nove feridos, transformando-se no registro de maior letalidade já verificado em uma ação policial no estado.

O que ocorreu

Desde o início da manhã, mais de 2 500 agentes foram mobilizados — entre policiais militares, civis e federais — para cumprir mandados de prisão e busca em comunidades sob domínio do Comando Vermelho. A estratégia visava desarticular uma rede de tráfico de drogas e armas que atuava em várias regiões da capital fluminense e da Baixada.

Durante os confrontos, pelo menos 60 pessoas foram confirmadas mortas. A notícia destaca que, entre as vítimas, estariam quatro policiais — embora a identificação oficial das vítimas ainda esteja em processo de finalização. Além dos óbitos, 81 suspeitos foram detidos e nove pessoas ficaram feridas no curso da ação.

Importância e gravidade

Trata-se de um momento inédito: até então, nenhuma operação oficial no Rio havia registrado número tão elevado de mortes em tão curta duração.

A marca de 60 óbitos supera diversos catálogos anteriores de ações policiais com resultado letal elevado no estado, o que coloca em evidência não apenas o grau de confronto, mas também a complexidade e risco deste tipo de intervenção.

A operação expõe, ainda, a escalada da violência e o profundo comando do crime organizado em favelas e periferias, onde o Estado enfrenta desafios expressivos para impor regime de lei e ordem.

Repercussões imediatas

A notícia rapidamente se espalhou pelos meios de comunicação e redes sociais, gerando debates sobre o uso da força policial e os direitos humanos.

Críticos apontam para a necessidade de apuração rigorosa: quantos dos mortos eram efetivamente integrantes da facção, quantos eram civis — ou envolvidos de outras formas — e se foram respeitados os protocolos de procedência, proporcionalidade e segurança.

Autoridades de segurança declararam que darão transparência às investigações internas, para confirmar o total dos óbitos, identificar eventuais excessos e formalizar responsabilizações, se for o caso.

Próximos passos

Nos próximos dias, a Secretaria de Estado de Polícia Civil, bem como o Ministério Público local, deverão abrir inquéritos para apurar todos os aspectos da operação: mandados cumpridos, rota dos confrontos, armamentos apreendidos e vínculo dos mortos com o crime organizado.

A sociedade civil e entidades de direitos humanos observarão de perto, sobretudo porque a escala da mortandade demanda esclarecimentos aprofundados.


Fonte: UOL 

Foto: Divulgação  /  Internet

Leia Mais