A Terapia Alimentar no Centro de Referência Municipal do Autista Marlene Felício Faria, da prefeitura de São Gonçalo, transforma a relação das crianças com a comida, introduzindo novos alimentos de maneira lúdica e sensorial. Calleb, um aluno de 6 anos com seletividade alimentar, já mostra avanços significativos após iniciar a terapia. Originalmente avesso a texturas cremosas, ele agora começa a aceitar alimentos como iogurte, frutas e até feijão.
Géssica Pereira, mãe de Calleb, destaca o progresso do filho: “Antes da terapia, ele rejeitava qualquer novidade alimentar, preferindo apenas alimentos crocantes e secos. Agora, ele está aberto a experimentar e já incluiu novos itens em sua dieta.”
A terapia busca melhorar os hábitos alimentares e a interação com a comida, considerando as dificuldades sensoriais frequentemente enfrentadas por pessoas com autismo. Utilizando estratégias que envolvem a exposição gradual a novas texturas e sabores, a terapia cria um ambiente positivo e divertido durante as refeições.
Marilene Moura, nutricionista e terapeuta alimentar, explica o processo: “Calleb era muito resistente inicialmente, mas agora ele se senta, manipula e prova os alimentos. A proximidade com a cozinha permite que ele seja estimulado pelo aroma dos pratos e veja os alimentos em formatos divertidos, como uma maçã em forma de estrela, incentivando-o a experimentar.”
Foto: Divulgação/PMSG