Na praia de Piratininga, Delirium virou decepção

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Por Redação,

Infelizmente, alguns comerciantes de Niterói ainda não se deram conta sobre a importância da presença dos turistas na cidade. Na terça-feira da semana passada (16/01), um grupo de pessoas da mesma família foi obrigado a se retirar de uma mesa do quiosque Delirium, na praia de Piratininga, simplesmente por estar portando um cooler de bebidas, apesar de já terem chegado fazendo pedidos de aperitivos e bebidas.

Já era no fim da tarde, por volta das 17h, e o quiosque Delirium estava vazio. A família era formada por cinco moradores da cidade, sendo dois idosos e um casal com uma criança de sete anos. Eles recebiam outro casal de parentes vindos de Florianópolis, junto com dois filhos, de 10 e 12 anos, e outra idosa, que estavam programados para ficar uma semana em Niterói.

Chegando ao Delirium, um dos clientes foi informado sobre a proibição do proprietário da casa sobre a permanência de bebidas trazidas de fora, em caso de utilização de mesas e cadeiras do quiosque instaladas na areia da praia. Naquele momento houve um acordo.

Quiosque Delirium, em Piratininga passou a destratar clientes após virar point

O cliente explicou que gostariam de pedir comidas e bebidas e mostrou o cooler praticamente vazio. A intenção era curtir o fim de tarde e gastar (bem) no Delirium.

Um rapaz se apresentou como gerente do espaço e sugeriu que o cooller ficasse guardado com eles no interior do quiosque, que abasteceriam um isopor da casa e assim ficaria tudo certo, já que chegaram fazendo pedidos à cozinha também.

Após todos se instalarem, o rapaz voltou atrás, disse que o patrão não permitia e que teriam que deixar o espaço. Um constrangimento desnecessário e tosco, pois eles foram informados se tratar da visita de turistas catarinenses à cidade.

Decepcionado com a falta de habilidade dos funcionários da casa, o grupo optou por deixar de lado o Delirium, que parece julgarem super valioso, e curtiram a praia do mesmo jeito, já que se trata de um espaço público, mas alguns comerciantes ainda acreditam que são donos de quadradinhos nas praias.

A “Cidade Sorriso”, por si só, é um grande cartão-postal, ao oferecer beleza natural espetacular, gastronomia apurada para todos os gostos, um vasto cenário cultural e a hospitalidade do niteroiense.

Se quem depende do público o trata mal, definitivamente não merece compor o cenário de opções da cidade. No caso do quiosque em Piratininga, o delírio que se esperava de viver um bom momento se tornou uma grande decepção.

Fica a dica para a Neltur, empresa pública responsável pelo Turismo na cidade, que, a propósito, realiza um bom trabalho ao promover constantemente ações positivas para o setor no município.

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