Na manhã desta segunda-feira (12/05), a Polícia Federal iniciou uma operação em Vigário Geral, Zona Norte do Rio de Janeiro, que desmantelou uma fábrica clandestina de cigarros. Durante a operação, os agentes descobriram mais de 20 homens trabalhando em condições de escravidão e apreenderam equipamentos e insumos utilizados na fabricação de cigarros falsificados.
Com a colaboração da Polícia Civil e do Ministério Público, a operação focou na lavagem de dinheiro associada à máfia dos cigarros, liderada por Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como “Adilsinho”. Esta ação marca a segunda investida da PF contra essa organização nas últimas semanas.
No local, um galpão equipado com infraestrutura industrial e grandes quantidades de insumos foi encontrado pelos policiais. A magnitude da operação sugere um esquema de produção em larga escala e bem organizado.
Dentro do galpão, 26 trabalhadores foram encontrados – 22 paraguaios e quatro brasileiros. As investigações revelaram que os brasileiros exerciam funções de supervisão e gerência e foram detidos imediatamente. Os trabalhadores estrangeiros foram resgatados e levados à sede da PF no Centro do Rio para receberem assistência e para que suas situações sejam avaliadas com relação ao tráfico de pessoas.
Adilsinho, o líder do esquema, com histórico de envolvimento em crimes graves como homicídio e sequestro, e suspeito de forçar a venda de cigarros ilegais em suas áreas de controle, permanece foragido apesar das repetidas operações para capturá-lo.
Foto: Divulgação/Polícia Federal
