A Prefeitura de São Gonçalo, através da Secretaria de Saúde, iniciará em 7 de abril uma campanha de vacinação contra o sarampo em escolas e creches. Esta medida faz parte de uma colaboração com o Ministério da Saúde, o Governo do Estado e outros oito municípios da Região Metropolitana. A vacina tríplice viral, que também oferece proteção contra caxumba e rubéola, estará disponível para residentes de São Gonçalo entre seis meses e 59 anos que ainda não foram imunizados.
Até o momento, em 2024 e no início de 2025, São Gonçalo não registrou nenhum caso confirmado de sarampo. A campanha visa prevenir a reintrodução da doença na região. Nos meses seguintes, a prefeitura planeja estender a vacinação para profissionais da saúde, do turismo, transportes, segurança e para pessoas em situação de rua, começando já em abril.
A segunda fase da campanha incluirá universidades e escolas técnicas, além de trabalhadores da saúde. A terceira fase introduzirá postos de vacinação itinerantes em áreas de alta circulação, como zonas comerciais e praças públicas.
Antecipando as discussões com o Ministério da Saúde e autoridades estaduais, São Gonçalo já começou a vacinar funcionários de hospitais de urgência e emergência desde o primeiro dia de março, sob a direção da Coordenação de Imunização.
A subsecretária de Saúde Coletiva, Thainá Fratane, ressalta a importância da vacinação contínua: “Apesar dessas ações focalizadas, a atualização da caderneta de vacinação está disponível durante o ano todo em qualquer posto de saúde. Além da tríplice viral, todos os imunizantes do Programa Nacional de Imunização são acessíveis. Vacinar-se é um gesto de amor próprio e coletivo.”
Especificamente para crianças, a vacina tríplice viral deve ser administrada aos 12 meses, com crianças acima de sete anos podendo iniciar ou completar o esquema com duas doses. Adultos até 29 anos devem receber duas doses, enquanto aqueles entre 30 e 59 anos necessitam de uma única dose. Profissionais da saúde são incentivados a tomar duas doses, independentemente da idade, com um intervalo mínimo de 30 dias entre elas.
Foto: Divulgação/PMSG