O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou que dará prioridade à Proposta de Emenda Constitucional da Segurança Pública. Ele destacou a existência de um consenso entre as lideranças partidárias para debater o tema urgentemente.
Essa decisão foi comunicada em sua residência oficial na terça-feira (8/04), onde ele recebeu a nova versão da PEC das mãos dos ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
“Há uma clara unanimidade para acelerar a discussão deste projeto na Câmara”, afirmou Motta ao aceitar o documento, que foi preparado pelo governo após consultas com governadores.
Motta ressaltou que todas as partes presentes na reunião concordaram sobre a necessidade de agir rapidamente em resposta às demandas de segurança pública. “Seremos assertivos em nossa resposta. A sociedade receberá o que precisa”, prometeu.
Ele comparou a situação da segurança no país a um paciente em estado crítico com câncer, enfatizando a necessidade de medidas fortes. “Se o Brasil fosse um paciente, ele estaria em estado grave. Não hesitaremos em administrar o tratamento necessário para resgatar o país”, garantiu Motta, assegurando uma resposta adequada às exigências da população.
“Colocaremos essa discussão como nossa máxima prioridade. Vamos revisar e sugerir alterações imediatas, pois o Brasil não pode esperar para progredir nesta questão”, acrescentou. Além disso, ele revelou que a Câmara criará um grupo de trabalho permanente para tratar da segurança.
Após a reunião, Lewandowski descreveu o encontro como “extremamente proveitoso” e reiterou a percepção de consenso para priorizar a discussão da PEC, especialmente porque “segurança, educação e saúde são prioridades para o cidadão comum”.
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