Nesta terça-feira (5), a Delegacia de Homicídios da Capital realizou a prisão de Cezar Daniel Mondego de Souza, um dos suspeitos envolvidos na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrida recentemente no Centro do Rio. Cezar, que ocupava um cargo comissionado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi detido, enquanto outros dois suspeitos permanecem foragidos.
A complexidade do caso envolve uma intricada teia de relações e estratégias. Cezar, apontado como responsável pela vigilância da vítima, inicialmente recebia R$ 6 mil na Alerj, valor que foi reduzido para R$ 2 mil em dezembro do ano passado. Sua exoneração, ocorrida em 29 de fevereiro, foi considerada sem efeito em 4 de março, retornando ao cargo na Alerj.
Outros envolvidos incluem Eduardo Sobreira Moreira, também encarregado pela vigilância da vítima, atualmente foragido, e Leandro Machado da Silva, policial militar responsável pela obtenção dos veículos utilizados no crime. Leandro é mencionado como segurança de Vinícius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond, que nega qualquer ligação com os eventos.
A trama revela uma intricada rede de relações e ações coordenadas, com suspeitos que já ocupavam posições na Alerj, levantando questionamentos sobre possíveis conexões no ambiente político. A polícia busca identificar outros envolvidos e esclarecer as motivações por trás do assassinato do advogado no Centro do Rio.