Quando o dinheiro chega?

Foto: Divulgação/Reprodução
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É triste, mas é realidade que cerca de um terço da população brasileira depende do auxílio emergencial do governo federal. De acordo com o próprio Planalto, 70 milhões receberam o benefício no ano passado. Enquanto o país perde credibilidade no mercado internacional, e praticamente incentiva a fuga do capital estrangeiro do país, os brasileiros sofrem com a falta de perspectiva sobre uma economia que se sustenta através do suor dos trabalhadores, mas não os valoriza.

O fim do pagamento do auxílio pelo governo federal foi um baque para milhões de famílias, e vem se refletindo na economia do país. O Senado aprovou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que autoriza a recriação do benefício, além de conter medidas de controle dos gastos públicos. A proposta também passou pela Câmara dos Deputados e foi promulgada pelo Congresso Nacional segunda-feira (15/03).

De acordo com matéria veiculada pela Agência Câmara de Notícias, o governo federal vai pagar o auxílio em quatro parcelas (março a junho): R$ 175 a R$ 375 à população mais necessitada; para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, R$ 175. A PEC tem orçamento total de R$ 44 bilhões.

O governo precisa ainda editar uma medida provisória, provavelmente na próxima semana, para regulamentar a recriação do auxílio. Seguindo o rito burocrático, as parcelas devem começar a ser depositadas somente no início de abril.

Considerando o número de beneficiados pelo auxílio no ano passado – 70 milhões – e a previsão de pessoas que devem receber o auxílio nos próximos meses – 46 milhões – surge uma diferença de 34% (24 milhões) que ficarão de fora da ajuda governamental em 2021.

Para muitos analistas, o esforço orçamentário feito pelo governo para voltar a pagar o auxílio, se dá pelo fato de que o presidente e seu grupo político entendem como medida extremamente necessária na busca pela reeleição em 2022. O governo federal divulgou que o auxílio emergencial começa a ser pago no dia 4 ou 5 de abril.

Sem opções muitas vezes até para comer, milhões de brasileiros vão receber mais essa “esmola” de bom grado e, quem sabe, podem até votar pela reeleição.

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