Quatro Policiais Civis e um advogado detidos por corrupção e tráfico de grande quantidade de maconha para o Comando Vermelho

Quatro Policiais Civis e um Advogado Detidos por Corrupção e Tráfico de Grande Quantidade de Maconha para o Comando Vermelho
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Nesta manhã (19), quatro policiais civis e um advogado foram presos sob acusações de corrupção e tráfico de cerca de 16 toneladas de maconha destinadas ao Comando Vermelho, a principal facção criminosa do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu em agosto deste ano.

O que já se sabe:
De acordo com as informações obtidas, duas viaturas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DCFC) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) interceptaram um caminhão transportando uma carga de 16 toneladas de maconha na divisa entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Após conduzirem o caminhão até a Cidade da Polícia Civil, os policiais civis teriam, supostamente, negociado a liberação da carga de entorpecentes e a soltura do motorista, mediante o pagamento de propina, com a colaboração de um advogado.
Uma vez selado o acordo, três viaturas da DCFC teriam acompanhado o caminhão até as proximidades de Manguinhos, uma comunidade supostamente sob a influência do Comando Vermelho, a principal facção criminosa do Rio de Janeiro. No local, a carga de maconha teria sido descarregada por indivíduos associados ao grupo criminoso.

Nesta manhã, os cinco mandados de prisão foram cumpridos, com o apoio da corregedoria da PCERJ. Também estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos, localizados em Saquarema e na capital fluminense. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Resende do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Além dos endereços já mencionados, os locais incluem a Delegacia de Repressão a Drogas, onde atuavam os policiais detidos, na Cidade da Polícia Civil, um complexo de delegacias situado no bairro do Jacaré, no Rio.

A operação, batizada de “Operação Drake,” envolveu cerca de 50 agentes da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.

A investigação foi conduzida pelo Grupo de Investigações Sensíveis da Polícia Federal, em colaboração com a Delegacia de Repressão a Drogas, em conjunto com o Ministério Público, através da Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Resende, contando com a colaboração de promotores de justiça de outros órgãos do estado do Rio de Janeiro.

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