Projeto bilionário promete inovação e sustentabilidade
O Rio de Janeiro está de volta ao circuito mundial da Fórmula 1. O novo Autódromo de Guaratiba, apresentado nesta quinta-feira (6) em evento na Cidade das Artes, promete unir tecnologia, sustentabilidade e capacidade para 120 mil espectadores.
Totalmente financiado pela iniciativa privada, o projeto prevê investimento de R$ 1,3 bilhão e será construído em uma área de 2 milhões de metros quadrados na Zona Oeste. Apenas 2% do terreno será ocupado pela estrutura esportiva — os outros 98% serão destinados a um parque ambiental.
Traçado de alta performance e padrão internacional
Com 4,7 km de extensão, o circuito terá dez curvas e quatro retas, duas delas paralelas, e velocidade média estimada em 241 km/h. O traçado segue as normas FIA Grau 1 (automobilismo) e FIM Grau A (motovelocidade), permitindo que o Rio volte a sediar grandes competições internacionais, como Fórmula 1, Fórmula Indy e WEC (World Endurance Championship).
O projeto foi desenvolvido pelos mesmos especialistas responsáveis pelos circuitos de Mandalika (Indonésia) e Navarra (Espanha), com 11 configurações diferentes adaptáveis a diversas categorias do esporte a motor.
Estrutura completa e impacto sustentável
O Parque Autódromo de Guaratiba foi concebido dentro de padrões de eficiência energética e responsabilidade ambiental. O complexo contará com painéis solares, iluminação em LED, reuso de água, captação de chuva, telhados verdes, bueiros ecológicos e jardins de chuva.
O local incluirá:
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Arquibancadas e camarotes;
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Paddock, boxes e centro médico;
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Centro de experiências e escola de pilotagem;
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Áreas comerciais e gastronômicas;
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Clube de membros e área VIP Turn 10 Club;
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Estacionamento e heliponto.
Além disso, haverá acesso direto pela Avenida das Américas e uma nova estação do BRT, garantindo mobilidade durante os eventos.
Empregos, turismo e legado esportivo
De acordo com o prefeito Eduardo Paes, as obras devem começar no primeiro trimestre de 2026 e durar dois anos.
“Estamos falando de um investimento privado que vai gerar empregos, turismo e desenvolvimento. O Rio volta a ter um autódromo internacional sem gastar um centavo do contribuinte”, afirmou Paes.
O consórcio responsável, liderado pelo Genial Investimentos e pela Rock World, destacou que o espaço será um hub de desenvolvimento sustentável, integrando esporte, tecnologia e preservação ambiental.
O projeto inclui ainda uma pista de kart profissional, voltada à formação de novos talentos do automobilismo brasileiro, com boxes e estrutura própria.
Foto: Divulgação / Internet.



