Prefeito de São Gonçalo, Capitão Nelson (PL) tem votação histórica, se reelege no primeiro turno e ganha status de ‘melhor prefeito da cidade nas últimas décadas’
Por Patrick Guimarães,
Em aprovação recorde pelo eleitorado gonçalense, o prefeito Capitão Nelson (PL) “passou por cima” dos adversários como um rolo compressor. Numa votação histórica, o prefeito superou os números divulgados pelas pesquisas no período eleitoral e cravou a marca de 84,49% dos votos válidos no município, ao receber 387.914 confirmações nas urnas. Nelson foi o prefeito mais bem votado em todo Brasil, considerando as cidades com população acima de 500 mil habitantes.
Com uma equipe capacitada, tanto nas áreas técnicas quanto no campo político, Nelson conquistou o eleitorado através da transformação e o desenvolvimento promovido na cidade, visível aos olhos da população ou de quem visita o município. Fala-se que Nelson e sua equipe fizeram São Gonçalo saltar 40 anos em 4 anos. A aprovação recorde é um reflexo direto da gestão.
Durante a comemoração pela vitória, o deputado federal Altineu Côrtes (PL) destacou o secretário de Governo e Comunicação Social, Fabio Araújo, como “o melhor coordenador de campanha do Brasil”. “Quero aqui agradecer ao Fabinho, para mim é um orgulho muito grande ver o crescimento desse cara, que trabalha comigo há 20 anos e está cada vez melhor”, falou Altineu ao microfone.
De fato, a organização e o tratamento dado aos candidatos, militantes e apoiadores foram os grandes diferenciais da campanha, que foi feita de forma limpa, transparente e sem ataques a adversários. Nelson focou no trabalho, nos resultados apresentados pelo seu governo e na expectativa de um próximo ainda melhor, vale destacar.
Sob forte emoção, Capitão Nelson discursou para uma multidão de pessoas que ocuparam a Rua Cel. Rodrigues, no Centro.
“Nós ganhamos em 3 anos e oito meses de trabalho, que a gente transformou a cidade de São Gonçalo. Todos vocês têm participação nessa transformação que aconteceu, porque ninguém faz nada sozinho. Agradeço à população de São Gonçalo, que soube reconhecer o trabalho realizado pelo nosso governo. É muito importante o trabalho continuar nesse ritmo. Muito obrigado a todos vocês”, disse Capitão Nelson.
Quase sem conseguir conter as lágrimas, o vice-prefeito eleito, João Ventura, agradeceu “à família, amigos e a todos que acreditam no projeto de uma cidade melhor nos próximos anos”. Braço forte de Douglas Ruas, secretário estadual das Cidades, e do prefeito, João é uma das figuras centrais na conquista da vitória no domingo (6/10/24).
Em seu discurso, Douglas Ruas destacou o trabalho e o comprometimento da gestão de Capitão Nelson com o desenvolvimento do município. Douglas é deputado estadual licenciado e filho do prefeito.
Em um dos momentos mais inflamados do discurso, o deputado federal Altineu Côrtes afirmou que “a cidade vai melhorar muito mais no próximo mandato e pode ganhar um candidato ao governo do estado, em 2026”.
Apesar de não ter citado nomes, tal afirmação de Altineu, um dos parlamentares mais influentes do país na atualidade, leva a crer que o nome escolhido pode ser o de Douglas Ruas, que vem se destacando no cenário fluminense como um novo talento político. Muitos o chamam de “fora da curva”, quando o assunto é planejamento e gestão.
Também discursaram o vereador reeleito Nelsinho, o mais votado neste ano, com mais de 11 mil votos, e o atual vice-prefeito, Sérgio Gevu.
A apuração
A fundo da verdade, quem mora em São Gonçalo já sabia que o Capitão Nelson seria reeleito. Faltava apenas a confirmação e a quantidade de votos nas urnas. E o resultado foi esmagador: 84,49% dos votos. Não é exagero dizer que os 387.914 superaram todas as expectativas.
Entusiastas do governo diziam acreditar em 80%. Os críticos e adversários já admitiam algo entre 60% e 70%, mas questionavam: “80%? Isso é mentira!”. As dúvidas cessaram quando a apuração nas urnas terminou.
Durante a apuração dos votos, Dimas não conseguiu ameaçar Capitão Nelson em nenhum momento. Estacionou em 10,55% e ali ficou.
Juntos, outros partidos não somaram nem 5% dos votos
O candidato Professor Josemar (PSOL), que sonhava em passar Dimas Gadelha nas urnas, teve uma votação pífia: 14.397 votos (3,14%). Com esses números, não conseguiria nem se reeleger deputado estadual.
Percebe-se que o PSOL não aposta muito no professor, tendo em vista que a sua “companheira” de sigla Taliria Petrone, deputada federal, teve mais de R$ 4 milhões de recursos recebidos na disputa pela prefeitura de Niterói, tendo gasto R$ 3.260.129,16. Confira os dados no link abaixo:
Já Professor Josemar conseguiu juntar apenas R$ 785.600,00, sendo R$ 708.500,00 doados pelo partido e o restante de doações de pessoas físicas e recursos próprios. Nenhum político do PSOL investiu na campanha.
Veja os dados: https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/candidato/SUDESTE/RJ/2045202024/190001929194/2024/58971
Professor Josemar é outro que sai bastante enfraquecido e ainda menor desta eleição. Como já era esperado, sob o seu comando na cidade, o PSOL não conseguiu ocupar nenhuma cadeira na Câmara de Vereadores.
Os outros candidatos à prefeitura, Viviane Carvalho (MOBILIZA), Jaqueline Pedroza (NOVO) e Reginaldo Afonso (PSTU), juntos, não somaram nem 2% dos votos válidos.
