No trimestre que terminou em janeiro deste ano, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,5%, indicando um aumento em relação aos 6,2% registrados no trimestre anterior, que encerrou em outubro de 2024. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esses dados nesta quinta-feira, provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Este aumento marca a segunda alta consecutiva do indicador, apesar de a taxa ter alcançado o menor nível histórico de 9,1% em novembro do ano passado. Entretanto, a taxa de desemprego atual ainda se mostra inferior aos 7,4% observados no trimestre que terminou em janeiro de 2024.
Além disso, o número de pessoas desocupadas chegou a 7,2 milhões, refletindo um crescimento de 5,3% ou 400 mil indivíduos a mais que no trimestre anterior. Comparando com o mesmo período do ano passado, a população desocupada apresentou uma redução de 13,1%, equivalente a menos 1,1 milhão de pessoas.
A população ocupada, por sua vez, registrou uma pequena queda de 0,6%, totalizando 103 milhões de pessoas, o que representa uma diminuição de 641 mil indivíduos em relação ao trimestre anterior. No entanto, há um aumento de 2,4% ou mais 2,4 milhões de pessoas em comparação com janeiro de 2024.
O rendimento real habitual dos trabalhadores foi de R$ 3.343, mostrando um crescimento de 1,4% no trimestre e de 3,7% no ano. A massa de rendimento real habitual, totalizando R$ 339,5 bilhões, permaneceu estável no trimestre, mas experimentou um aumento de 6,2%, ou mais R$ 19,9 bilhões, ao longo do ano.