O encerramento do desfile do bloco Orquestra Voadora, no Centro do Rio de Janeiro, foi marcado por cenas de violência, resultando em pelo menos duas pessoas esfaqueadas. Testemunhas afirmam que um grupo simulou brigas para facilitar roubos aos foliões, culminando na prisão de oito suspeitos.
Alexandre Heringer Tavares de Oliveira, administrador de 35 anos, uma das vítimas, recebeu duas facadas nas costas e foi liberado após atendimento. A outra vítima, não identificada, também recebeu alta. Alexandre compartilhou: “Eu amo Carnaval. Já saio há vários anos de esquilo, coala, não quero abandonar isso. Mas, cara, foi quase minha vida embora. Graças a Deus não foi uma facada profunda, mas poderia ter sido. Fica esse sentimento de receio.”
Rômulo Martidez, planejador financeiro que testemunhou o ataque, relatou que o grupo simulou três brigas para distrair as vítimas. “A estratégia era simular uma briga para furtar ou, como tinha mulheres trans no grupo, dançar com turistas para conseguir roubar os pertences.”
O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana), e a Polícia Militar, com base na descrição dos suspeitos, deteve oito pessoas, recuperando celulares, cordões e relógios. Uma das vítimas reconheceu todos os detidos.
