Em meio ao conflito duradouro entre milicianos e traficantes na Praça Seca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, uma idosa de 77 anos, Elisa Vieira Vaz, foi vítima de um disparo no pescoço enquanto dirigia. O motivo chocante por trás desse ataque foi o não acionamento do pisca-alerta de seu veículo.
O incidente angustiante ocorreu por volta das 16h30, quando Elisa transitava pela Estrada da Chácara. Ao receber a ordem de parada dos criminosos, ela obedeceu, mas logo em seguida ouviu os tiros e percebeu que estava sangrando.
Após explicarem sua ação, os agressores chamaram ajuda e a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Campinho. Posteriormente, Elisa foi transferida para o Hospital Municipal Salgado Filho e recebeu alta após tratamento.
A Polícia Militar, que fazia patrulhamento na região, foi acionada por uma caminhonete que transportava Elisa ferida e a encaminhou para a UPA. O caso foi registrado na 28ª DP (Campinho).
Tragicamente, essa disputa entre milicianos e traficantes assola a Praça Seca há aproximadamente seis anos, causando pânico, especialmente nas favelas da Chacrinha e do Bateau Mouche.
Recentemente, em 1º de setembro, Martha Braz de Azevedo, de 66 anos, foi fatalmente atingida por uma bala perdida em sua casa, na Rua Espírito Santo, acesso ao Morro do Divino. Os bombeiros foram chamados, mas infelizmente ela já havia falecido.
Dois dias antes do incidente com Martha, uma criança também foi baleada na Praça Seca, nas proximidades da Rua Barão. A PM esclareceu que não estava realizando operações na área naquele momento, levantando sérias preocupações sobre a segurança dos residentes locais.