Autoridades prenderam Thiago Soares Andrade Silva, também conhecido como Batata, um ex-policial militar

Ex-PM detido na Barra da Tijuca por suspeita de vínculos com milícia e ligação com Rogério Andrade
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Nesta segunda-feira (14), as autoridades prenderam Thiago Soares Andrade Silva, também conhecido como Batata, um ex-policial militar, na Barra da Tijuca. A detenção aconteceu em flagrante enquanto ele se dirigia para uma consulta odontológica. No momento da prisão, ele estava acompanhado por um ex-PM e por um policial militar em serviço, que supostamente agiam como seus seguranças. A operação foi realizada pela equipe Draco, com o apoio da Subsecretaria de Inteligência e da Polinter, seguindo um mandado de prisão. Adicionalmente, dois veículos blindados e duas pistolas de uso restrito foram apreendidos.

Suspeitas anteriores e nova prisão

Thiago já havia sido anteriormente suspeito de ser o mandante de um assassinato ocorrido em 2021. Contudo, cerca de 10 dias atrás, o Ministério Público retirou essas suspeitas. No entanto, a detenção atual se deve ao flagrante de posse de uma arma de uso restrito.

No último trimestre do ano passado, Thiago esteve sob investigação e, em dezembro, teve um mandado de prisão expedido em seu nome. Investigadores do Ministério Público e da Polícia Civil revelaram conexões de Batata com diversas milícias, além de manter estreitos laços com o conhecido bicheiro Rogério Andrade.

Outras prisões na mesma operação

Na mesma ocasião, Wesley da Silva Rodrigues, policial militar em serviço, também foi detido. Ele era um dos alvos da operação Intocáveis, que revelou atividades da milícia em Rio das Pedras. Paralelamente, Willian Wildenberg de Souza, detido na função de segurança, já havia sido investigado por tráfico de drogas e, no ano de 2021, foi preso portando grande quantidade de maconha.

Artimanhas na detenção

Adicionalmente aos acontecimentos mencionados, Batata utilizou de estratégias ao tentar burlar as equipes responsáveis por sua detenção, utilizando sua tornozeleira eletrônica.

Histórico de prisões e decisões judiciais

Thiago já havia sido detido em 2019, no entanto, no mesmo ano, conseguiu sair da prisão por meio de sucessivas decisões judiciais que ocorreram em um período de apenas duas semanas. Recentemente, em março deste ano, a Vara de Execuções Penais (VEP) permitiu sua progressão para o regime semiaberto, concedendo-lhe autorização para sair da prisão a fim de trabalhar. Mais

adiante, a Vara determinou que cumprisse o restante de sua pena em prisão domiciliar, utilizando a tornozeleira eletrônica como forma de monitoramento.

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