A continuidade da violência contra policiais militares no estado do Rio de Janeiro é um sério problema que exige uma resposta imediata. Na noite de segunda-feira (17), mais uma tragédia se abateu sobre a corporação, com o assassinato a tiros do cabo da PM Michel Vieira dos Santos, que se encontrava de folga na ocasião. O policial, lotado no 12º BPM (Niterói), foi vítima desse ato brutal no bairro Vista Alegre, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
As autoridades policiais responderam prontamente à chamada de homicídio, despachando equipes do 7º BPM (São Gonçalo) para o local. Ao chegarem, encontraram o corpo de Michel Vieira dos Santos sem vida, juntamente com sua pistola de serviço. A área foi isolada e preservada até a chegada das equipes da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DH-NIT/SG). Até o momento, permanece obscuro o que motivou esse ato covarde.
A Polícia Civil informou que está conduzindo investigações para esclarecer as circunstâncias do assassinato do cabo da PM Michel Vieira. Essa tragédia se soma a outra ocorrida no último dia 11, quando o policial militar Thiago dos Santos Reglo, do 41º BPM (Irajá), também de folga, foi vítima de homicídio em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Thiago dos Santos Reglo estava em sua motocicleta, passando pelo viaduto Paulo Lins, no centro da cidade, quando foi atacado por pelo menos três disparos. Os responsáveis pelo ataque fugiram do local, não roubando os pertences e a arma do policial, que estavam em sua mochila. Essa triste estatística revela que, somente em 2023, já são 42 policiais militares assassinados no estado do Rio de Janeiro.
A continuação dessa violência contra os agentes da lei é motivo de grande preocupação e exige medidas enérgicas das autoridades. É imperativo que sejam tomadas ações imediatas para proteger aqueles que arriscam suas vidas diariamente em prol da segurança pública. A sociedade precisa refletir sobre a importância de apoiar e proteger aqueles que juram defender e proteger a todos nós.
