Aumento dos casos de Dengue no Rio de Janeiro preocupa com a chegada do verão

Aumento dos casos de Dengue no Rio de Janeiro preocupa com a chegada do verão
Foto: Divulgação/Reprodução
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O Rio de Janeiro enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue, uma preocupação eminente à medida que o verão se aproxima. Essa estação, caracterizada por chuvas e temperaturas mais elevadas, cria um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Até o momento, já foram registrados 39.369 casos em todo o estado, um aumento considerável em relação aos 9.926 casos registrados no mesmo período do ano anterior.

Na semana encerrada em 14 de outubro, pelo menos cinco municípios do estado declararam situação de epidemia da doença: Angra dos Reis, Resende, Nova Iguaçu, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras, de acordo com dados do InfoDengue, um sistema de alerta desenvolvido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Quando se consideram os números gerais de 2023, as maiores taxas de incidência da dengue estão concentradas nas regiões noroeste e sul do estado. Natividade e Varre e Sai, ambos no noroeste, têm taxas de 4.861 e 2.881 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Paraty, no sul do estado, registrou 2.417 casos por 100 mil habitantes.

A Secretaria de Estado de Saúde está acompanhando de perto a situação e está em discussões com os municípios para estabelecer estratégias eficazes de combate à doença em toda a região. Mário Sérgio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, relata que estão programadas reuniões para elaborar planos de contingência e resposta a possíveis epidemias.

Além disso, planeja-se uma nova rodada de treinamento para profissionais de saúde que lidam com pacientes de dengue, com foco especial em médicos e enfermeiros, a fim de aprimorar o diagnóstico preciso da doença e seu sorotipo, o que é crucial para evitar complicações.

Importante observar que, até o momento, não há registro de casos do sorotipo 3 no Rio de Janeiro, embora Roraima e Paraná tenham identificado o ressurgimento desse sorotipo este ano. Essa variante não causava epidemias no país há mais de 15 anos.

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