CASO HENRY: babá narrou tortura à mãe em tempo real dias antes da morte

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Nesta quinta-feira (8/04), o advogado de defesa do casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry, deu uma entrevista ao vivo em frente à delegacia para onde os dois foram levados após serem presos por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima. Poucos minutos após o RJTV (Globo) mostrar um diálogo entre a babá e a mãe da criança, um repórter da emissora confrontou o advogado André França, que afirmou não ter obtido acesso a tais informações.

As investigações da Polícia Civil apontam que Monique tinha conhecimento sobre as agressões sofridas pelo filho e demonstrava preocupação. Mensagens trocadas entre ela e a babá, menos de um mês antes da morte do menino, revelaram à polícia um diálogo de extrema angústia, já que a empregada praticamente narrou em tempo real uma sessão de tortura a qual Henry estava sendo submetido.  

Apesar de França afirmar que o casal não tem nada a esconder, o laudo da Polícia Civil diz que Henry passou por uma sessão de tortura. O documento relata que o menino morreu devido à hemorragia interna, causada por laceração do fígado, e sofreu ação contundente, que resultaram em lesões hemorrágicas na cabeça, escoriação no nariz, hematomas no punho e abdômen, além de contusões no rim e no pulmão, o que sugere um possível espancamento.

Henry foi encontrado morto no dia 8 de março no apartamento em que Monique vivia com Jairinho. Eles foram presos na manhã desta quinta-feira (8), na casa de uma tia de Doutor Jairinho, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

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