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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

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Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Zig, Pong e Tum. Estes s\u00e3o os nomes dos novos personagens infantis que a TV Brasil apresenta \u00e0s crian\u00e7as. At\u00e9 o fim do m\u00eas de outubro, a TV com sinal aberto vai apresentar extensa programa\u00e7\u00e3o direcionada \u00e0 faixa infantil.<\/p>\n\n\n\n

Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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EBC lan\u00e7a nova TV Brasil Animada para celebrar M\u00eas das Crian\u00e7as<\/em><\/p>\n\n\n\n

Zig, Pong e Tum. Estes s\u00e3o os nomes dos novos personagens infantis que a TV Brasil apresenta \u00e0s crian\u00e7as. At\u00e9 o fim do m\u00eas de outubro, a TV com sinal aberto vai apresentar extensa programa\u00e7\u00e3o direcionada \u00e0 faixa infantil.<\/p>\n\n\n\n

Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Essa edi\u00e7\u00e3o especial do projeto Cultura Exposta \u00e9 uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura e de Sa\u00fade. Situada no primeiro piso, a mostra pode ser visitada de ter\u00e7a-feira a domingo, das 10h \u00e0s 21h, at\u00e9 o dia 31 de outubro, no Espa\u00e7o Conex\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Amigas do Peito\u2019 no Shopping Itabora\u00ed Plaza","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-amigas-do-peito-no-shopping-itaborai-plaza","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-14 16:33:45","post_modified_gmt":"2021-10-14 19:33:45","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8720","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8605,"post_author":"5","post_date":"2021-10-12 12:58:49","post_date_gmt":"2021-10-12 15:58:49","post_content":"\n

EBC lan\u00e7a nova TV Brasil Animada para celebrar M\u00eas das Crian\u00e7as<\/em><\/p>\n\n\n\n

Zig, Pong e Tum. Estes s\u00e3o os nomes dos novos personagens infantis que a TV Brasil apresenta \u00e0s crian\u00e7as. At\u00e9 o fim do m\u00eas de outubro, a TV com sinal aberto vai apresentar extensa programa\u00e7\u00e3o direcionada \u00e0 faixa infantil.<\/p>\n\n\n\n

Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

Page 23 of 25 1 22 23 24 25
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\"N\u00f3s mulheres, temos que divulgar, falar, mostrar, n\u00e3o podemos ter vergonha, n\u00e3o podemos continuar deixando ser um tabu. O c\u00e2ncer de mama tem cura e a preven\u00e7\u00e3o muda nossa hist\u00f3ria de vida. Essa \u00e9 a consci\u00eancia que eu passo para as mulheres, que n\u00f3s temos que fazer a nossa parte\", disse.<\/p>\n\n\n\n

Essa edi\u00e7\u00e3o especial do projeto Cultura Exposta \u00e9 uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura e de Sa\u00fade. Situada no primeiro piso, a mostra pode ser visitada de ter\u00e7a-feira a domingo, das 10h \u00e0s 21h, at\u00e9 o dia 31 de outubro, no Espa\u00e7o Conex\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Amigas do Peito\u2019 no Shopping Itabora\u00ed Plaza","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-amigas-do-peito-no-shopping-itaborai-plaza","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-14 16:33:45","post_modified_gmt":"2021-10-14 19:33:45","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8720","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8605,"post_author":"5","post_date":"2021-10-12 12:58:49","post_date_gmt":"2021-10-12 15:58:49","post_content":"\n

EBC lan\u00e7a nova TV Brasil Animada para celebrar M\u00eas das Crian\u00e7as<\/em><\/p>\n\n\n\n

Zig, Pong e Tum. Estes s\u00e3o os nomes dos novos personagens infantis que a TV Brasil apresenta \u00e0s crian\u00e7as. At\u00e9 o fim do m\u00eas de outubro, a TV com sinal aberto vai apresentar extensa programa\u00e7\u00e3o direcionada \u00e0 faixa infantil.<\/p>\n\n\n\n

Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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As \"Amigas do Peito\" s\u00e3o pacientes da rede municipal de Sa\u00fade de diferentes idades convidadas para chamar aten\u00e7\u00e3o para a causa. Uma das hist\u00f3rias que integra a exposi\u00e7\u00e3o \u00e9 da moradora de Vila Brasil, Maria Thereza Fortunato, de 63 anos. A dona de casa descobriu a doen\u00e7a em 2011 durante uma mamografia e ressalta a import\u00e2ncia da preven\u00e7\u00e3o para as mulheres.<\/p>\n\n\n\n

\"N\u00f3s mulheres, temos que divulgar, falar, mostrar, n\u00e3o podemos ter vergonha, n\u00e3o podemos continuar deixando ser um tabu. O c\u00e2ncer de mama tem cura e a preven\u00e7\u00e3o muda nossa hist\u00f3ria de vida. Essa \u00e9 a consci\u00eancia que eu passo para as mulheres, que n\u00f3s temos que fazer a nossa parte\", disse.<\/p>\n\n\n\n

Essa edi\u00e7\u00e3o especial do projeto Cultura Exposta \u00e9 uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura e de Sa\u00fade. Situada no primeiro piso, a mostra pode ser visitada de ter\u00e7a-feira a domingo, das 10h \u00e0s 21h, at\u00e9 o dia 31 de outubro, no Espa\u00e7o Conex\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Amigas do Peito\u2019 no Shopping Itabora\u00ed Plaza","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-amigas-do-peito-no-shopping-itaborai-plaza","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-14 16:33:45","post_modified_gmt":"2021-10-14 19:33:45","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8720","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8605,"post_author":"5","post_date":"2021-10-12 12:58:49","post_date_gmt":"2021-10-12 15:58:49","post_content":"\n

EBC lan\u00e7a nova TV Brasil Animada para celebrar M\u00eas das Crian\u00e7as<\/em><\/p>\n\n\n\n

Zig, Pong e Tum. Estes s\u00e3o os nomes dos novos personagens infantis que a TV Brasil apresenta \u00e0s crian\u00e7as. At\u00e9 o fim do m\u00eas de outubro, a TV com sinal aberto vai apresentar extensa programa\u00e7\u00e3o direcionada \u00e0 faixa infantil.<\/p>\n\n\n\n

Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

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Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Os trabalhos expostos destacam hist\u00f3rias de mulheres que enfrentam ou enfrentaram a doen\u00e7a. A exposi\u00e7\u00e3o \u00e9 composta por imagens produzidas pela fot\u00f3grafa itaboraiense Susy Gouvea que, atrav\u00e9s das suas lentes, retrata a hist\u00f3ria de 10 mulheres que est\u00e3o na batalha contra o c\u00e2ncer de mama.<\/p>\n\n\n\n

As \"Amigas do Peito\" s\u00e3o pacientes da rede municipal de Sa\u00fade de diferentes idades convidadas para chamar aten\u00e7\u00e3o para a causa. Uma das hist\u00f3rias que integra a exposi\u00e7\u00e3o \u00e9 da moradora de Vila Brasil, Maria Thereza Fortunato, de 63 anos. A dona de casa descobriu a doen\u00e7a em 2011 durante uma mamografia e ressalta a import\u00e2ncia da preven\u00e7\u00e3o para as mulheres.<\/p>\n\n\n\n

\"N\u00f3s mulheres, temos que divulgar, falar, mostrar, n\u00e3o podemos ter vergonha, n\u00e3o podemos continuar deixando ser um tabu. O c\u00e2ncer de mama tem cura e a preven\u00e7\u00e3o muda nossa hist\u00f3ria de vida. Essa \u00e9 a consci\u00eancia que eu passo para as mulheres, que n\u00f3s temos que fazer a nossa parte\", disse.<\/p>\n\n\n\n

Essa edi\u00e7\u00e3o especial do projeto Cultura Exposta \u00e9 uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura e de Sa\u00fade. Situada no primeiro piso, a mostra pode ser visitada de ter\u00e7a-feira a domingo, das 10h \u00e0s 21h, at\u00e9 o dia 31 de outubro, no Espa\u00e7o Conex\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Amigas do Peito\u2019 no Shopping Itabora\u00ed Plaza","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-amigas-do-peito-no-shopping-itaborai-plaza","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-14 16:33:45","post_modified_gmt":"2021-10-14 19:33:45","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8720","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8605,"post_author":"5","post_date":"2021-10-12 12:58:49","post_date_gmt":"2021-10-12 15:58:49","post_content":"\n

EBC lan\u00e7a nova TV Brasil Animada para celebrar M\u00eas das Crian\u00e7as<\/em><\/p>\n\n\n\n

Zig, Pong e Tum. Estes s\u00e3o os nomes dos novos personagens infantis que a TV Brasil apresenta \u00e0s crian\u00e7as. At\u00e9 o fim do m\u00eas de outubro, a TV com sinal aberto vai apresentar extensa programa\u00e7\u00e3o direcionada \u00e0 faixa infantil.<\/p>\n\n\n\n

Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

<\/p>\n\n\n\n

Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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Com o objetivo de sensibilizar sobre a preven\u00e7\u00e3o e a import\u00e2ncia do diagn\u00f3stico precoce do c\u00e2ncer de mama, entrou em cartaz a exposi\u00e7\u00e3o fotogr\u00e1fica \"Amigas do Peito\", que integra a programa\u00e7\u00e3o da campanha Outubro Rosa, organizada pela Prefeitura de Itabora\u00ed. A mostra fica em cartaz at\u00e9 o dia 31 de outubro, no Espa\u00e7o Conex\u00e3o, localizado no Shopping Itabora\u00ed Plaza.<\/p>\n\n\n\n

Os trabalhos expostos destacam hist\u00f3rias de mulheres que enfrentam ou enfrentaram a doen\u00e7a. A exposi\u00e7\u00e3o \u00e9 composta por imagens produzidas pela fot\u00f3grafa itaboraiense Susy Gouvea que, atrav\u00e9s das suas lentes, retrata a hist\u00f3ria de 10 mulheres que est\u00e3o na batalha contra o c\u00e2ncer de mama.<\/p>\n\n\n\n

As \"Amigas do Peito\" s\u00e3o pacientes da rede municipal de Sa\u00fade de diferentes idades convidadas para chamar aten\u00e7\u00e3o para a causa. Uma das hist\u00f3rias que integra a exposi\u00e7\u00e3o \u00e9 da moradora de Vila Brasil, Maria Thereza Fortunato, de 63 anos. A dona de casa descobriu a doen\u00e7a em 2011 durante uma mamografia e ressalta a import\u00e2ncia da preven\u00e7\u00e3o para as mulheres.<\/p>\n\n\n\n

\"N\u00f3s mulheres, temos que divulgar, falar, mostrar, n\u00e3o podemos ter vergonha, n\u00e3o podemos continuar deixando ser um tabu. O c\u00e2ncer de mama tem cura e a preven\u00e7\u00e3o muda nossa hist\u00f3ria de vida. Essa \u00e9 a consci\u00eancia que eu passo para as mulheres, que n\u00f3s temos que fazer a nossa parte\", disse.<\/p>\n\n\n\n

Essa edi\u00e7\u00e3o especial do projeto Cultura Exposta \u00e9 uma parceria entre as secretarias municipais de Cultura e de Sa\u00fade. Situada no primeiro piso, a mostra pode ser visitada de ter\u00e7a-feira a domingo, das 10h \u00e0s 21h, at\u00e9 o dia 31 de outubro, no Espa\u00e7o Conex\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Amigas do Peito\u2019 no Shopping Itabora\u00ed Plaza","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-amigas-do-peito-no-shopping-itaborai-plaza","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-14 16:33:45","post_modified_gmt":"2021-10-14 19:33:45","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8720","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":8605,"post_author":"5","post_date":"2021-10-12 12:58:49","post_date_gmt":"2021-10-12 15:58:49","post_content":"\n

EBC lan\u00e7a nova TV Brasil Animada para celebrar M\u00eas das Crian\u00e7as<\/em><\/p>\n\n\n\n

Zig, Pong e Tum. Estes s\u00e3o os nomes dos novos personagens infantis que a TV Brasil apresenta \u00e0s crian\u00e7as. At\u00e9 o fim do m\u00eas de outubro, a TV com sinal aberto vai apresentar extensa programa\u00e7\u00e3o direcionada \u00e0 faixa infantil.<\/p>\n\n\n\n

Os novos personagens foram criados para acompanhar a mudan\u00e7a da identidade visual da faixa, que fica mais colorida e cheia de movimento de forma a permitir mais intera\u00e7\u00e3o com a garotada. Os tr\u00eas novos amiguinhos, Zig, Pong e Tum, prometem animar e ensinar o p\u00fablico.<\/p>\n\n\n\n

ZIG \u00e9 r\u00e1pido no gatilho. \u00c9 o primeiro da fila e est\u00e1 pronto para qualquer desafio. Afobado, quase sempre mete os p\u00e9s pelas m\u00e3os, mas uma coisa \u00e9 certa: \u00e9 um desbravador nato.<\/p>\n\n\n\n

PONG \u00e9 super tranquilo, transpira confian\u00e7a, mas tamb\u00e9m \u00e9 um pouco espa\u00e7oso e trocaria uma aventura por um bom cochilo. Mais pensa do que age e \u00e9 um \u00f3timo amigo para um bom conselho.<\/p>\n\n\n\n

TUM \u00e9 colaborativo, gosta do trabalho em equipe, \u00e9 muito curioso e tamb\u00e9m desastrado, por isso se mete em algumas enrascadas, mas tamb\u00e9m acaba fazendo muitas descobertas, \u00e9 um explorador nato.<\/p>\n\n\n\n

Confira a programa\u00e7\u00e3o e saiba o que e quando assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

TV Brasil Animada \u2013 de 8h15 \u00e0s 12h<\/p>\n\n\n\n

A Mirette Investiga \u2013 8h15 a 8h30<\/p>\n\n\n\n

SOS Fada Manu e Mighty Mike \u2013 8h30 a 9h00<\/p>\n\n\n\n

Eu sou um g\u00eanio \u2013 9h00 a 9h30<\/p>\n\n\n\n

O Show da Luna \u2013 9h30 a 10h00<\/p>\n\n\n\n

Meu Cavaleiro e eu \u2013 10h00 a 10h30<\/p>\n\n\n\n

As Regras de \u00c2ngelo e Mighty Mike \u2013 10h30 a 11h00<\/p>\n\n\n\n

D.P.A. Detetives do Pr\u00e9dio Azul \u2013 11h00 a 11h30<\/p>\n\n\n\n

Valentins \u2013 11h30 a 12h00<\/p>\n\n\n\n

Sess\u00e3o Fam\u00edlia \u2013 de 13h \u00e0s 15h<\/p>\n\n\n\n

Como assistir:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A programa\u00e7\u00e3o da TV Brasil est\u00e1 no canal aberto, TV por assinatura e parab\u00f3lica. Sintonize: tvbrasil.ebc.com.br\/comosintonizar<\/p>\n\n\n\n

Tamb\u00e9m no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e est\u00e1 dispon\u00edvel para Android e iOS. Assista tamb\u00e9m pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br\/webtv<\/p>\n","post_title":"Programa\u00e7\u00e3o para a crian\u00e7ada at\u00e9 o fim do m\u00eas na TV Brasil","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"programacao-para-a-criancada-ate-o-fim-do-mes-na-tv-brasil","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-10-12 12:58:57","post_modified_gmt":"2021-10-12 15:58:57","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=8605","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":6556,"post_author":"2","post_date":"2021-08-26 19:30:39","post_date_gmt":"2021-08-26 22:30:39","post_content":"\n

Na pr\u00f3xima sexta-feira (27\/08), o Garage Pub Masterpiece vai estrear as apresenta\u00e7\u00f5es da banda da casa: Garage Band. Al\u00e9m de muita m\u00fasica de qualidade, o lugar tamb\u00e9m oferece boa gastronomia, petiscos, e oito torneiras de chopes diferentes. O show come\u00e7a \u00e0s 20h30, mas o local come\u00e7a a funcionar \u00e0s 17h.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA Garage Band s\u00f3 tem m\u00fasico fera e experiente. Sou suspeito para dizer isso, mas tenho certeza de que o p\u00fablico vai se amarrar no som dos caras. A casa est\u00e1 preparada para receber as pessoas com seguran\u00e7a sobre os protocolos de combate \u00e0 covid-19 e por isso tem capacidade de lota\u00e7\u00e3o limitada. \u00c9 bom n\u00e3o chegar tarde\u201d, diz o empres\u00e1rio Raul Guedes, que montou o espa\u00e7o junto com sua esposa, Francemary Fa\u00e7anha.<\/p>\n\n\n\n

No card\u00e1pio, o Garage Pub Masterpiece combina boa comida com pre\u00e7o acess\u00edvel. A parte de defumados \u00e9 assinada pelo renomado Chef Rafael Salgado Amaral. Tamb\u00e9m tem sandu\u00edches especiais, bolinhos de feijoada, entre outros.<\/p>\n\n\n\n

Entre as bebidas, al\u00e9m dos oito tipos diferentes de chopp, que v\u00e3o do cl\u00e1ssico Pilsen at\u00e9 os mais elaborados, a casa tamb\u00e9m serve algumas cervejas e drinks.<\/p>\n\n\n\n

O Garage Pub Masterpiece fica na Travessa S\u00e3o Gon\u00e7alo, 30, esquina com a Avenida Presidente Kennedy, no Centro. O funcionamento do espa\u00e7o vai de ter\u00e7a-feira a s\u00e1bado, das 17h \u00e0s 22h. Contato pelo telefone (21) 99720-1224 (Whatsapp). \u00c9 obrigat\u00f3rio o uso de m\u00e1scaras, \u00e1lcool gel e manter o distanciamento. A casa est\u00e1 funcionando com apenas 25% da sua capacidade de lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","post_title":"Garage Band estreia nesta sexta-feira (27), no Centro de S\u00e3o Gon\u00e7alo","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"garage-band-estreia-nesta-sexta-feira-27-no-centro-de-sao-goncalo","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-26 20:01:48","post_modified_gmt":"2021-08-26 23:01:48","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=6556","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5392,"post_author":"5","post_date":"2021-08-04 13:16:14","post_date_gmt":"2021-08-04 16:16:14","post_content":"\n

O artista Marcelo Eco, curador do projeto de grafite nos viadutos de S\u00e3o Gon\u00e7alo, iniciou os trabalhos que prometem revitalizar parte do visual urban\u00edstico da cidade. O viaduto do Alc\u00e2ntara ser\u00e1 o primeiro painel produzido ao ar livre. Outros nove artistas tamb\u00e9m participam.<\/p>\n\n\n\n

A iniciativa da prefeitura surgiu com o objetivo de melhorar o aspecto da cidade e, ao mesmo tempo, valorizar a hist\u00f3ria de cada bairro nas artes.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFiz a concep\u00e7\u00e3o do painel, mas cada artista vai ter a liberdade de trabalhar dentro da \u00e1rea. O m\u00e9rito \u00e9 de todos pois ser\u00e3o os tra\u00e7os deles que dar\u00e3o vida ao painel\u201d, disse Marcelo Eco, que \u00e9 da cidade e ganhou o mundo com a sua arte.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSou um artista de S\u00e3o Gon\u00e7alo, busquei minha carreira fora daqui at\u00e9 pela falta de oportunidade, e retornar depois de rodar o mundo \u00e9 um prazer, principalmente por ter o trabalho reconhecido e, juntamente com a prefeitura, ajudar no crescimento desses artistas, com toda a minha bagagem, potencializando o trabalho deles. Me sinto muito honrado\u201d, garante Eco.<\/p>\n\n\n\n

O artista<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Nascido em S\u00e3o Gon\u00e7alo, onde morou at\u00e9 os 25 anos, Marcelo Eco \u00e9 mundialmente conhecido pelo seu talento e tem suas artes estampadas mundo afora. Em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o artista j\u00e1 deixou sua marca nas fachadas do Teatro Municipal, que est\u00e1 h\u00e1 mais de cinco anos pronto, mas continua fechado para a popula\u00e7\u00e3o, e da Galeria de Artes; al\u00e9m do obelisco de 140m\u00b2 na Pra\u00e7a Dr Luiz Palmier (Pra\u00e7a do Rodo); e da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APA) Est\u00e2ncias de Pendotiba, no bairro Maria Paula.<\/p>\n","post_title":"Marcelo Eco em projeto para revitalizar apar\u00eancia da cidade","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"marcelo-eco-em-projeto-para-revitalizar-aparencia-da-cidade","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-04 13:16:20","post_modified_gmt":"2021-08-04 16:16:20","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5392","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":5265,"post_author":"5","post_date":"2021-08-02 14:35:29","post_date_gmt":"2021-08-02 17:35:29","post_content":"\n

Document\u00e1rio de Ana Maria Magalh\u00e3es surge 19 anos ap\u00f3s v\u00eddeo sobre a Mangueira do Amanh\u00e3 e j\u00e1 recebeu importantes pr\u00eamios internacionais<\/em><\/p>\n\n\n\n

O Mestre de Bateria da Esta\u00e7\u00e3o Primeira de Mangueira, Mestre Wesley, n\u00e3o s\u00f3 tem feito um trabalho vencedor e com resgate das ra\u00edzes da Bateria Verde e Rosa, como tamb\u00e9m ter\u00e1 sua trajet\u00f3ria de vida mostrada nos cinemas de todo o Brasil. Nesta ter\u00e7a-feira (3\/08), ser\u00e1 realizada a pr\u00e9-estreia do filme \u201cMangueira em 2 tempos\u201d, de Ana Maria Magalh\u00e3es, a partir das 19h, no Espa\u00e7o Ita\u00fa de Cinema, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.<\/p>\n\n\n\n

O filme surgiu de um v\u00eddeo-document\u00e1rio realizado pela diretora Ana Maria Magalh\u00e3es, em 1992, sobre a Mangueira do Amanh\u00e3, mostrando a influ\u00eancia do samba na vida das crian\u00e7as e forma\u00e7\u00e3o da escola mirim. Al\u00e9m de um dos fundadores da Mangueira do Amanh\u00e3, Wesley e seu grupo musical introduziram o funk nos desfiles da Mangueira, gerando uma conex\u00e3o entre os ritmos.<\/p>\n\n\n\n

\u201cA realidade que a gente vive hoje na nossa comunidade \u00e9 muito diferente daquela \u00e9poca. A gente era feliz e n\u00e3o sabia. O filme mostra muito dessa trajet\u00f3ria que percorremos desde os tempos de crian\u00e7a at\u00e9 hoje. Vale a pena conferir\u201d, disse o Mestre Wesley.<\/p>\n\n\n\n

Antes de estrear, o longa j\u00e1 foi reconhecido com o pr\u00eamio de melhor document\u00e1rio no INYFF (International New York Film Festival), obteve men\u00e7\u00e3o honrosa no LABRFF (Los Angeles Brazilian Film Festival) e honra ao m\u00e9rito no Docs Without Borders Film Festival.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMangueira em 2 tempos\u201d foi produzido pela Nova Era, com coprodu\u00e7\u00e3o do Canal Brasil e distribui\u00e7\u00e3o da Arteplex Filmes. Tamb\u00e9m participam Alcione e Ivo Meirelles, al\u00e9m de outros entrevistados.<\/p>\n\n\n\n

Em breve dever\u00e1 estar dispon\u00edvel nos servi\u00e7os de streaming e em canais da tv.<\/p>\n\n\n\n

Foto: Divulga\u00e7\u00e3o<\/p>\n","post_title":"Amanh\u00e3 (3): entra em cartaz filme sobre o Mestre Wesley da Mangueira","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"amanha-3-entra-em-cartaz-filme-sobre-o-mestre-wesley-da-mangueira","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-08-02 14:35:36","post_modified_gmt":"2021-08-02 17:35:36","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=5265","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":3182,"post_author":"5","post_date":"2021-06-15 15:22:29","post_date_gmt":"2021-06-15 18:22:29","post_content":"\n

Sob o tema \u201cArte e Pensamento\u201d, a Secretaria de Cultura de Maric\u00e1 vai realizar a I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1, entre os dias 21 e 30 de junho. A programa\u00e7\u00e3o re\u00fane document\u00e1rios sobre artistas, poetas, pensadores e m\u00fasicos brasileiros, al\u00e9m de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais.<\/p>\n\n\n\n

Todas as sess\u00f5es ser\u00e3o transmitidas pelas p\u00e1ginas da Prefeitura de Maric\u00e1 e da Secretaria de Cultura, presentes no Facebook e Youtube, \u00e0s 16h, 19h e 21h.<\/p>\n\n\n\n

A live de abertura da mostra ser\u00e1 no dia 19\/06, Dia Nacional do Cinema, \u00e0s 19h, e vai apresentar um importante debate com a presen\u00e7a confirmada de grandes nomes do cinema, entre eles, Fl\u00e1vio Tambellini, roteirista e produtor; Jayme Monjardim, diretor; S\u00edlvio Tendler, cineasta e historiador; Cavi Borges, diretor, produtor e curador do evento; al\u00e9m de Sady Bianchin, diretor, poeta e secret\u00e1rio de Cultura de Maric\u00e1. A curadoria do projeto \u00e9 assinada pelos produtores cinematogr\u00e1ficos Cavi Borges e Fabr\u00edcio Duque<\/p>\n\n\n\n

Na opini\u00e3o do secret\u00e1rio municipal de Cultura, Sady Bianchin, \u201ca arte \u00e9 um instrumento de transforma\u00e7\u00e3o social\u201d, afirmando ainda que \u201ca mostra \u00e9 a maior sobre esta tem\u00e1tica no Brasil e foi a maneira escolhida para comemorar o Dia Nacional do Cinema.<\/p>\n\n\n\n

Programa\u00e7\u00e3o completa<\/strong><\/p>\n\n\n\n

DIA 21 \u2013 \u00c0s 16h: HENFIL - de Angela Zoe; \u00e0s 19h: ALDIR BLANC - DOIS PRA L\u00c1 DOIS PRA C\u00c1 - de Andr\u00e9 Sampaio; e \u00e0s 21h: DEDO NA FERIDA - de Silvio Tendler.<\/p>\n\n\n\n

DIA 22 \u2013 \u00c0s 16h: PL\u00cdNIO MARCOS - de Julio Calasso; \u00e0s 19h: FERREIRA GULAR - de Silvio Tendler; e \u00e0s 21h: CACASO - NA CORDA BAMBA - de PH Souza.<\/p>\n\n\n\n

DIA 23 \u2013 \u00c0s 16h: JANGO - de Silvio Tendler; \u00e0s 19h: ESCOLAS EM LUTA - de Rodrigo T Marques; e \u00e0s 21h: SETENTA - de Emilia Silveira.<\/p>\n\n\n\n

DIA 24 \u2013 \u00c0s 16h: SEMENTE DA M\u00daSICA BRASILEIRA - de Patricia Terra; \u00e0s 19h: PAULO DA PORTELA - de Dermeval Neto; e \u00e0s 21: CAUBY - de Nelson Hoineff.<\/p>\n\n\n\n

DIA 25 \u2013 \u00c0s 16: A OBRA DE ARTE - de Marcos Ribeiro; \u00e0s 19h: OSCAR NIEMEYER - de Fabiano Maciel; e \u00e0s 21h: SIGILO ETERNO - de Noilton Nunes.<\/p>\n\n\n\n

DIA 26 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: AUTO DE RESIST\u00caNCIA - de Lula Carvalho e Nathara Neri; e \u00e0s 21h - CIDADE DE DEUS 10 ANOS DEPOIS - de Cavi Borges e Luciano Vidigal.<\/p>\n\n\n\n

DIA 27 \u2013 \u00c0s 16h - ANGEL VIANNA - de Cristina Leal; \u00e0s 19h: MARCOS MEDEIROS - CODINOME VAMPIRO - de Vicente Duque Estrada; e \u00e0s 21h \u2013 MAYSA.<\/p>\n\n\n\n

DIA 28 \u2013 \u00c0s 16h: CURTAS DE MARIC\u00c1; \u00e0s 19h: CURTAS FILMADOS EM MARIC\u00c1; e \u00e0s 21h: CURTAS NACIONAIS.<\/p>\n\n\n\n

DIA 29 \u2013 \u00c0s 16h: GERALDINOS - de Pedro Asbeg e Renato Martins; \u00e0s 19h: COPA VIDIGAL - de Luciano Vidigal; e \u00e0s 21h: HER\u00d3IS - de Cavi Borges.<\/p>\n\n\n\n

DIA 30 \u2013 \u00c0s 16h: BANDEIRA DE RETALHOS - de S\u00e9rgio Ricardo; \u00e0s 19h: BOB RUM - A HIST\u00d3RIA DE UM SILVA - de Marcelo Gularte; e \u00e0s 21h: L.A.P.A - de Cavi Borges e Em\u00edlio Domingos.<\/p>\n","post_title":"I Mostra Online de Cinema de Maric\u00e1","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"i-mostra-online-de-cinema-de-marica","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-15 18:22:33","post_modified_gmt":"2021-06-15 21:22:33","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=3182","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2749,"post_author":"5","post_date":"2021-06-07 15:13:16","post_date_gmt":"2021-06-07 18:13:16","post_content":"\n

At\u00e9 o dia 28 de julho, a Casa de Cultura Helo\u00edsa Alberto Torres, em Itabora\u00ed, vai abrigar a mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d, do Projeto U\u00c7\u00c1. A exposi\u00e7\u00e3o pode ser visitada virtualmente no canal do Youtube do espa\u00e7o cultural.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os organizadores, muitas pessoas associam a palavra mangue a um ambiente sujo, malcheiroso e in\u00f3spito. Para ajudar a desmistificar essas percep\u00e7\u00f5es e mostrar a relev\u00e2ncia desse ecossistema para o planeta, o Projeto U\u00c7\u00c1 \u2014 iniciativa da ONG Guardi\u00f5es do Mar, com o patroc\u00ednio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental \u2014 estreou nesta segunda-feira (7\/06) a mostra, que faz parte das a\u00e7\u00f5es em comemora\u00e7\u00e3o da semana do Meio Ambiente e dia Mundial dos Oceanos.<\/p>\n\n\n\n

Nessa nova instala\u00e7\u00e3o, que acontece em parceria com a Casa de Cultura e com a Secretaria de Meio Ambiente de Itabora\u00ed, a equipe dissemina boas pr\u00e1ticas e informa\u00e7\u00f5es para o p\u00fablico, de forma virtual. A exposi\u00e7\u00e3o 'Do Mangue ao Mar' \u2013 que tamb\u00e9m chamar\u00e1 a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico para os impactos dos res\u00edduos s\u00f3lidos nos mangues, praias e cost\u00f5es rochosos - \u00e9 a primeira das atividades planejadas do Projeto U\u00c7\u00c1, para sua quarta fase (2021\/2024).<\/p>\n\n\n\n

O passeio virtual percorrer\u00e1 quatro m\u00f3dulos: mangue, fauna e flora, mar e kids. No primeiro, ser\u00e3o apresentadas, cenograficamente, informa\u00e7\u00f5es e curiosidades sobre a flora do manguezal existente no pa\u00eds: mangue vermelho, preto e branco.<\/p>\n\n\n\n

O visitante ter\u00e1 a impress\u00e3o de entrar pelas ra\u00edzes do mangue vermelho (Rhizophora mangle), descobrindo ali os fasc\u00ednios dessa esp\u00e9cie. No m\u00f3dulo fauna e flora, o p\u00fablico conhecer\u00e1 os animais que vivem especificamente no mangue e aqueles que usam esse ambiente como transi\u00e7\u00e3o, descobrindo a import\u00e2ncia desse ecossistema como ber\u00e7\u00e1rio para esses seres.<\/p>\n\n\n\n

A visita se encerra no mar atrav\u00e9s de praias e cost\u00f5es rochosos, que em v\u00e1rias localidades se confundem, juntamente com o mangue, em um mesmo espa\u00e7o.<\/p>\n\n\n\n

As crian\u00e7as contar\u00e3o com um m\u00f3dulo s\u00f3 para elas, o Kids, onde poder\u00e3o entender os impactos que o lixo descartado incorretamente causa a esses ambientes. Elas ser\u00e3o conduzidas por um emaranhado de el\u00e1sticos com \"lixos\" pendurados, simulando a locomo\u00e7\u00e3o de organismos marinhos no oceano. A proposta \u00e9 estimular nos pequenos a reflex\u00e3o sobre o descarte incorreto desses res\u00edduos afeta a vida mar\u00edtima.<\/p>\n\n\n\n

Exposi\u00e7\u00e3o ampliada<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A mostra \u201cDo Mangue ao Mar\u201d \u00e9 uma vers\u00e3o ampliada e repaginada da exposi\u00e7\u00e3o itinerante \u201cDo Mangue ao Mar: A Ba\u00eda de Guanabara que voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea\u201d, lan\u00e7ada em mar\u00e7o de 2015, pelo Projeto U\u00c7\u00c1, com a proposta de disseminar informa\u00e7\u00f5es sobre a Baia de Guanabara. A iniciativa percorreu nove munic\u00edpios em tr\u00eas estados.<\/p>\n\n\n\n

Mais informa\u00e7\u00f5es sobre o Projeto U\u00c7\u00c1 podem ser encontradas na p\u00e1gina facebook.com\/projetouca.<\/p>\n\n\n\n

A mostra fica aberta ao p\u00fablico de segunda a sexta-feira, das 8h \u00e0s 17h; e nos s\u00e1bados das 18h \u00e0s 21h. A classifica\u00e7\u00e3o \u00e9 Livre.<\/p>\n","post_title":"Exposi\u00e7\u00e3o \u2018Do Mangue ao Mar\u2019 na Casa de Cultura","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"exposicao-do-mangue-ao-mar-na-casa-de-cultura","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-07 15:48:17","post_modified_gmt":"2021-06-07 18:48:17","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2749","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2613,"post_author":"5","post_date":"2021-06-03 15:10:16","post_date_gmt":"2021-06-03 18:10:16","post_content":"\n

A Celebra\u00e7\u00e3o Eucar\u00edstica de Corpus Christi foi realizada nesta quinta-feira (3\/06), pela manh\u00e3, na Igreja Matriz de S\u00e3o Gon\u00e7alo, no Centro. Por causa da pandemia, o tradicional tapete de sal de Corpus Christi em S\u00e3o Gon\u00e7alo, o maior da Am\u00e9rica Latina, n\u00e3o p\u00f4de ser realizado nas ruas, ocorrendo virtualmente.<\/p>\n\n\n\n

A missa foi presidida pelo Arcebispo de Niter\u00f3i, Dom Jos\u00e9 Francisco, e celebrada pelos padres do Vicariato S\u00e3o Gon\u00e7alo.<\/p>\n\n\n\n

\u201cHoje \u00e9 uma data que que o munic\u00edpio festeja de forma t\u00e3o grandiosa. Pelo segundo ano consecutivo, n\u00e3o teremos a celebra\u00e7\u00e3o tradicional na rua estrutura, mas agora \u00e9 o momento de priorizar os cuidados das pessoas. N\u00e3o podemos estar distantes de Deus, mas, ao mesmo tempo, n\u00e3o podemos descuidar da sa\u00fade, ent\u00e3o precisamos encontrar um equil\u00edbrio entre as realidades essenciais e, dentre elas, est\u00e1 a f\u00e9\u201d, disse o padre Andr\u00e9 Luis, p\u00e1roco da Igreja Matriz.<\/p>\n\n\n\n

Estiveram presentes o prefeito Capit\u00e3o Nelson, acompanhado da primeira-dama, dona Marinete, e o vice-prefeito S\u00e9rgio Gevu.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Lucas Alvarenga<\/p>\n","post_title":"Corpus Christi: missa e tapete virtual celebram Jesus","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"corpus-christi-missa-e-tapete-virtual-celebram-jesus","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-03 15:25:00","post_modified_gmt":"2021-06-03 18:25:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2613","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":2507,"post_author":"5","post_date":"2021-06-01 16:12:02","post_date_gmt":"2021-06-01 19:12:02","post_content":"\n

Monumento, constru\u00eddo por africanos escravizados na d\u00e9cada de 1830, integra a Trilha Colonial e recebe a chancela da Secretaria de Meio Ambiente da cidade<\/em><\/p>\n\n\n\n

A remo\u00e7\u00e3o de 52 metros c\u00fabicos de terra, que se acumularam por d\u00e9cadas, revelou uma verdadeira joia do patrim\u00f4nio hist\u00f3rico dentro do Parque Natural Municipal de Niter\u00f3i (Parnit): a Ponte de Pedra, constru\u00edda por africanos escravizados, localizada na Trilha Colonial, que tamb\u00e9m foi passagem de ind\u00edgenas e mercadores no per\u00edodo colonial.<\/p>\n\n\n\n

O trabalho de escava\u00e7\u00e3o foi realizado durante quatro meses, de forma independente, por um grupo de cinco volunt\u00e1rios que atuam no parque. Para reconhecer o trabalho que os volunt\u00e1rios realizaram, devolvendo para a cidade um peda\u00e7o importante da sua hist\u00f3ria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos H\u00eddricos e Sustentabilidade (SMARHS) ir\u00e1 instalar uma placa para marcar a a\u00e7\u00e3o de resgate do monumento.<\/p>\n\n\n\n

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Grupo de volunt\u00e1rios escavou durante quatro meses e revelou o monumento<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

A placa, al\u00e9m de marcar um dos eventos da Semana do Meio Ambiente, pretende chamar a aten\u00e7\u00e3o para um per\u00edodo da hist\u00f3ria da cidade e manter viva a mem\u00f3ria dos an\u00f4nimos escravizados que a constru\u00edram, valorizando o legado que deixaram para a hist\u00f3ria do munic\u00edpio. No dia 5 de junho, tamb\u00e9m ser\u00e1 lan\u00e7ado um v\u00eddeo sobre a trilha e a ponte apresentando oficialmente o local para moradores da cidade.<\/p>\n\n\n\n

A pesquisa mostra que o local remonta ao cotidiano da regi\u00e3o entre a Serra da Barra de Piratininga, de um lado, e o Morro da Vira\u00e7\u00e3o do outro, onde ocorria a liga\u00e7\u00e3o entre as antigas freguesias rurais de Nossa Senhora de Bonsucesso de Piratininga e de S\u00e3o Sebasti\u00e3o de Itaipu, com as demais freguesias do Rec\u00f4ncavo da Guanabara at\u00e9 o final do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n\n\n\n

At\u00e9 dezembro de 2020, somente uma pequena \u00e1rea da Ponte de Pedra era vis\u00edvel. Com o monumento revelado pelos volunt\u00e1rios, andar pela Trilha Colonial deixa de ser apenas uma possibilidade de contato com a natureza. \u00c9 tamb\u00e9m uma verdadeira viagem no tempo que se confunde com a hist\u00f3ria do Brasil, pelo caminho que era usado para o escoamento da cana de a\u00e7\u00facar e do caf\u00e9 que sa\u00edam das fazendas situadas onde hoje fica a Regi\u00e3o Oce\u00e2nica de Niter\u00f3i em dire\u00e7\u00e3o ao Porto do Rio. As mercadorias eram levadas em carros de boi ou carregadas por escravos.<\/p>\n\n\n\n

Profundo conhecedor das trilhas da cidade, o gerente de vendas aposentado e montanhista Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, 73 anos, foi quem teve a ideia de fazer a escava\u00e7\u00e3o de toda a Ponte de Pedra. Ao lado de quatro amigos, tamb\u00e9m volunt\u00e1rios, removeram a terra e o mato que encobriam a edifica\u00e7\u00e3o e revitalizaram todo o seu entorno e o mirante de pedras naturais que descortina uma bela vista da Lagoa de Piratininga. Ap\u00f3s os 30 minutos de caminhada na trilha, chega-se a uma esp\u00e9cie de o\u00e1sis no meio da mata.<\/p>\n\n\n\n

O doutor em Hist\u00f3ria Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professor Henrique Barahona, se juntou ao grupo de volunt\u00e1rios para contar essa hist\u00f3ria. Ele explica que a Ponte de Pedra e o caminho que leva at\u00e9 ela t\u00eam voca\u00e7\u00e3o para integrar o conjunto do Patrim\u00f4nio Hist\u00f3rico de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

\u201cEssas art\u00e9rias conectavam as aldeias e acampamentos dos dois lados do maci\u00e7o, a mais pr\u00f3xima em S\u00e3o Francisco, quando ali chegaram os primeiros colonizadores portugueses para a montagem dos seus engenhos de a\u00e7\u00facar, com destaque para o Engenho da Piratininga, ainda no in\u00edcio do s\u00e9culo XVII. Da Ponte de Pedra ainda \u00e9 poss\u00edvel ver a igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso, num outeiro que ficava outrora \u00e0s margens da lagoa hom\u00f4nima, compondo a paisagem cultural do lugar e que ainda est\u00e1 preservada\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n

Henrique conta que, por aquelas estradas, passaram primeiro os ind\u00edgenas, depois os africanos escravizados, que constru\u00edram a Ponte de Pedra, e os mercadores.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAs estradas eram necess\u00e1rias para romper a \u00edngreme Serra da Barra de Piratininga, at\u00e9 descerem pela Vira\u00e7\u00e3o e chegarem \u00e0s \u00e1guas calmas da Ba\u00eda de Guanabara, e vice-versa. Pelo trajeto, grotas e c\u00f3rregos precisavam ser vencidos para que o gado e os carros com o a\u00e7\u00facar e depois o caf\u00e9 pudessem trafegar com mais rapidez e seguran\u00e7a. Por isso, a constru\u00e7\u00e3o da Ponte de Pedra sobre um regato que brota ao lado, onde ela est\u00e1 desde pelo menos a d\u00e9cada de 1830, e tamb\u00e9m a pavimenta\u00e7\u00e3o de pedras encontradas em algumas partes da Trilha Colonial. Sem falar que aquele n\u00e3o era apenas um lugar de passagem, j\u00e1 que v\u00e1rias fam\u00edlias moravam e cultivavam as terras na Serra da Barra, Imbuhy e Vira\u00e7\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

\"\"
Quando fazia a Trilha Colonial, montanhista Ziki sempre ficava intrigado com a Ponte da Pedra<\/figcaption><\/figure><\/div>\n\n\n\n

Guardi\u00f5es da Ponte de Pedra - O primeiro encontro de Ezequiel Vicente Gongora, o Ziki, com a Ponte de Pedra foi h\u00e1 quatro anos. Montanhista experiente e volunt\u00e1rio do meio ambiente desde a d\u00e9cada de 1970, ele conhece com a palma da m\u00e3o todas as trilhas de Niter\u00f3i. No entanto, quando fazia a Trilha Colonial ficava intrigado com a edifica\u00e7\u00e3o. Sabia que ela tinha muita hist\u00f3ria para contar.<\/p>\n\n\n\n

\u201cAt\u00e9 que um dia conversei com outros volunt\u00e1rios e decidimos que ir\u00edamos escavar e revelar toda a ponte. Em dezembro do ano passado, come\u00e7amos a tirar toda a terra e o mato, num trabalho bra\u00e7al que faz\u00edamos duas vezes por semana\u201d, explica.<\/p>\n\n\n\n

E foi assim que Ziki e os amigos F\u00e1bio Jos\u00e9 Uzeda, (51); Luciano Cunha (57); Lucas de Vargas Ribeiro (35); e Jos\u00e9 Francisco Marques (65) desenterraram a ponte e resolveram transformar o lugar num marco dentro do Parnit. Al\u00e9m da escava\u00e7\u00e3o, o grupo revitalizou o entorno da ponte: eles canalizaram a \u00e1gua do antigo rio que passava pelo local, fizeram canteiros com brom\u00e9lias e abriram o mirante em cima das pedras, que antes tinha uma densa vegeta\u00e7\u00e3o que encobria a vista da Lagoa de Piratininga.<\/p>\n\n\n\n

O grupo tamb\u00e9m cuida da Trilha Colonial, mantendo o caminho acess\u00edvel para qualquer pessoa, com a retirada de galhos, troncos e esp\u00e9cies invasoras, como a Zebrina ou \"orelhinha de rato\". Na Ponte de Pedra, Ziki e os amigos fizeram um pequeno memorial em homenagem aos africanos escravizados que constru\u00edram a Ponte de Pedra.<\/p>\n\n\n\n

\u201cFizemos todo esse trabalho por amor \u00e0 natureza e para que a popula\u00e7\u00e3o de Niter\u00f3i conhe\u00e7a uma parte da hist\u00f3ria da cidade que ficou coberta de terra e mato por d\u00e9cadas\u201d, afirma Ziki, que vai todos os dias ao local.<\/p>\n\n\n\n

O encontro de Ziki com o professor Henrique Barahona foi uma feliz coincid\u00eancia. O montanhista sabia que era importante a presen\u00e7a de um especialista para ajudar a contar a hist\u00f3ria da ponte. J\u00e1 Barahona \u00e9 apaixonado pela ocupa\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica e a din\u00e2mica social daquela regi\u00e3o e come\u00e7ou a pesquisar documentos antigos sobre o tema ap\u00f3s conhecer a comunidade origin\u00e1ria da Aldeia Imbuhy.<\/p>\n\n\n\n

Como chegar<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O acesso \u00e0 Ponte de Pedra \u00e9 feito pela Trilha Colonial, uma caminhada que dura 30 minutos e percorre 1,3 quil\u00f4metro. A trilha tem como refer\u00eancia o port\u00e3o de entrada para o Parque da Cidade, sede do Parnit, localizado na Estrada Nossa Senhora de Lourdes, s\/n\u00ba, em Charitas, Zona Sul de Niter\u00f3i.<\/p>\n\n\n\n

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Foto: Douglas Macedo<\/p>\n","post_title":"Valoriza\u00e7\u00e3o ao meio ambiente e ao turismo hist\u00f3rico-cultural","post_excerpt":"","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"valorizacao-ao-meio-ambiente-e-ao-turismo-historico-cultural","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-06-01 16:12:10","post_modified_gmt":"2021-06-01 19:12:10","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/jornalocontexto.com.br\/?p=2507","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":true,"total_page":23},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};

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