Nos confins da zona rural de São Gonçalo, onde o ar puro dança em harmonia com a vegetação exuberante, ergue-se a Escola Estadual Municipalizada Itaitindiba, uma fortaleza de conhecimento ecológico. Aqui, longe dos tumultos urbanos, os alunos não apenas aprendem, mas também se tornam os guardiões do meio ambiente.
Em um típico dia escolar, crianças com os pés descalços correm entre as árvores, participando de brincadeiras ancestrais que ecoam os ensinamentos dos povos originários. Pega bambu, pula feijão e rabo de galo são mais do que simples diversões; são manifestações de respeito pela natureza que os cerca.
Mas a educação ambiental não se limita aos momentos de lazer. Na sala de aula, os professores tecem habilmente os fios do conhecimento com os da preservação ambiental, criando uma teia de entendimento que conecta os alunos com o mundo ao seu redor.
O reconhecimento desses esforços veio em 2021, quando a escola foi laureada com o Prêmio Paulo Freire, uma honra merecida pela dedicação incansável de toda a comunidade escolar. Para a diretora Adriana Pereira, esse prêmio é mais do que uma distinção; é um testemunho do compromisso da escola com a construção de um futuro mais sustentável.
“Nossa escola é um microcosmo de esperança, onde cada criança é uma semente de mudança. Nosso objetivo é cultivar não apenas mentes brilhantes, mas também corações compassivos, capazes de preservar e proteger nosso precioso planeta”, compartilha com fervor a diretora.
Em um mundo cada vez mais fragmentado, iniciativas como a da Escola Estadual Municipalizada Itaitindiba são faróis de esperança, iluminando o caminho para um futuro mais verde e harmonioso.
