Estado prossegue na busca por viabilizar o metrô entre Rio e São Gonçalo

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Desde 1968, a implantação da Linha 3 (Rio-Niterói-São Gonçalo) tem sido uma promessa recorrente, marcada por promessas, mudanças de traçado e anúncios de licitações para estudos e obras. Os moradores, como Carlos Alberto Espinoza, que se mudou para São Gonçalo em 2008, frequentemente ouvem falar do “tão aguardado metrô”. No entanto, a história desse projeto ferroviário abrange mais de duas dezenas de capítulos, com quatro deles escritos somente este ano e consideráveis despesas.

No mais recente capítulo, o governo estadual publicou um edital de concorrência prevista para 19 de dezembro, destinado a contratar um estudo de “viabilidade técnica, jurídica, econômica e ambiental” para a implementação da Linha 3, que agora planeja interligar a Praça Quinze (Rio), a Praça Arariboia (Niterói) e Alcântara (São Gonçalo), atravessando a Baía de Guanabara. O edital não especifica o valor do serviço, deixando-o a cargo das empresas interessadas. O prazo para a execução do estudo, incluindo um trecho metroviário entre o Jardim Oceânico, na Barra, e o Recreio, é de 18 meses.

Carlos Eduardo Ribeiro, arquiteto e urbanista membro do coletivo Ressuscita São Gonçalo, expressou sua esperança: “Saindo o novo estudo e o projeto básico, espero que a Linha 3, finalmente, saia do papel.”

Embora estudos do passado tenham apontado a viabilidade do túnel subterrâneo, como o trabalho contratado pelo BNDES em 2000, a saga da Linha 3 foi marcada por falhas graves em estudos subsequentes, como em 2010, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu o uso de verbas federais devido a irregularidades nos estudos e levantamentos topográficos, geológicos e geotécnicos no lote 2 da via (entre Niterói e Guaxindiba), que custaram R$ 62,5 milhões.

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