Investimentos e impactos modernizam o canal de São Lourenço

dragas operam na retirada de resíduos – Prefeitura Municipal de Niterói
Foto: Divulgação/Reprodução
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Na segunda-feira (16/12), o prefeito Axel Grael supervisionou os avanços na obra de dragagem do Canal de São Lourenço, em Niterói. A Prefeitura está alocando R$ 137 milhões para permitir a passagem de grandes embarcações ao aumentar a profundidade do canal de 7 para 11 metros. A obra se estende entre a Ponte Rio-Niterói e o Porto, focando em três pontos estratégicos para a remoção de sedimentos.

As dragas, que são fundamentais para o projeto, operam de maneiras distintas. Uma delas extrai os sedimentos e os transporta para um local distante no mar, conhecido como “Ponto F”. Enquanto isso, outras duas dragas coletam material classificado como “Acima do nível dois” pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que é temporariamente armazenado em geobags. Estas geobags, situadas ao longo das margens do canal, podem conter de 900 a 1.500 metros cúbicos de resíduos cada e, após atingirem a umidade ideal, o material é então adequadamente destinado.

O prefeito destacou que a dragagem já completou 240 mil metros cúbicos no primeiro trecho de acesso e está 70% concluída em um segmento próximo ao Porto. O propósito dessa iniciativa é aumentar a capacidade operacional do Porto de Niterói, incluindo o terminal pesqueiro recentemente desapropriado pela prefeitura.

A Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa) está à frente da continuidade dos trabalhos, que devem seguir por mais oito meses. Concluída a obra, espera-se que o canal acomode embarcações maiores, potencializando o setor de construção naval, reparos e atividades offshore em Niterói. Além disso, prevê-se a remoção de aproximadamente 1,6 milhão de metros cúbicos de sedimentos, dos quais 15% são inapropriados para descarte oceânico.

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