O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realiza o monitoramento dos macrofungos no Parque Estadual do Cunhambebe (PEC) na Mata Atlântica fluminense. Mais de 160 registros foram feitos desde abril em trilhas selecionadas na Costa Verde, ampliando a base científica e reforçando estratégias de conservação. Estes organismos desempenham funções-chave na floresta, como a decomposição da matéria orgânica e a ciclagem de nutrientes, além de servirem como bioindicadores de qualidade ambiental.
O PEC estuda a criação de trilhas temáticas de micoturismo para aproximar o público da biodiversidade, integrando pesquisa, cultura e turismo sustentável. O secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, destaca a importância do monitoramento de macrofungos para a conservação da biodiversidade e identificação de indicadores naturais de qualidade ambiental.
O Parque Estadual do Cunhambebe, com cerca de 38 mil hectares, foi criado para proteger remanescentes da Mata Atlântica na Serra do Mar fluminense, conectando maciços florestais e formando um corredor ecológico estratégico.
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