Morte de Advogada: Vídeo pós-cirurgia – Médica revela desafios enfrentados em intervenção de advogada de Mc Poze

Vídeo pós-cirurgia: Médica revela desafios enfrentados em intervenção de advogada de Mc Poze
Foto: Divulgação/Reprodução
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A médica Geysa Leal Corrêa, que conduziu a cirurgia em Silvia de Oliveira Martins, falecida após uma lipoaspiração, gravou um vídeo intrigante após a operação. No vídeo, Geysa não apenas exibiu os resultados da intervenção estética, mas também discutiu abertamente as complexidades que enfrentou durante o procedimento. Ressalta-se que esta foi a terceira vez que Silvia escolheu Geysa como sua cirurgiã estética, pagando um total de R$ 14.350 por esta operação em particular.

No vídeo compartilhado pela médica, Silvia é vista deitada na maca, com partes íntimas expostas e o rosto coberto. Segundo informações de familiares da advogada, este vídeo foi divulgado pela médica em um grupo composto por seus pacientes. Era comum Geysa gravar seus procedimentos e compartilhá-los com seus pacientes para demonstrar os resultados alcançados.

Durante a gravação, Geysa mostra a barriga de Silvia e detalha a técnica utilizada, denominada “HD”, uma variante da lipoaspiração que busca uma definição mais acentuada dos contornos musculares na pele em comparação à lipoaspiração convencional. No entanto, ela enfatiza os desafios que enfrentou devido à alta quantidade de fibrose presente no corpo da paciente. A fibrose excessiva demandou cautela, impedindo Geysa de realizar uma lipoaspiração profunda devido ao risco de perfuração. Ela revela que precisará adotar uma abordagem mais cuidadosa, visando a segurança de Silvia.

Hoje, parentes de Silvia dirigiram-se à 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para registrar uma ocorrência relacionada ao caso, alegando possíveis negligências médicas que podem ter contribuído para a morte da advogada. Esta não é a primeira vez que Geysa enfrenta acusações desse tipo, pois já havia sido condenada em 2022 pela morte de outra paciente após um procedimento similar. O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) iniciou uma investigação para analisar a conduta da médica em relação a esta cirurgia.

Vale destacar que, em 2021, o Ministério Público do Rio também denunciou Geysa pela morte de uma paciente após uma hidrolipo, que é uma lipoaspiração com enxerto. No ano seguinte, ela foi condenada por homicídio culposo e recebeu penas que envolviam restrições de direitos e pagamento de multas. O advogado de Geysa, Lymark Kamaroff, emitiu um comunicado expressando suas condolências pela morte de Silvia e alegando que não havia nexo de causalidade entre a complicação enfrentada pela paciente e a atuação da Dra. Geysa. Ele enfatizou que a médica sempre seguiu os padrões técnicos adequados e que intercorrências cirúrgicas são eventos imprevisíveis. Kamaroff também observou que todos os pacientes de Geysa assinam um termo de consentimento, que esclarece a possibilidade de eventos adversos durante o procedimento cirúrgico. Esta foi a terceira cirurgia realizada em Silvia com a supervisão de Geysa, sendo as anteriores em 2019 e 2020.

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