Há 27 anos, o líder da banda Nirvana, Kurt Cobain, teve sua morte classificada pela polícia americana como suicídio. Agora, o FBI expôs ao público um arquivo com 10 páginas compostas por duas cartas de pessoas diferentes pedindo uma investigação mais profunda sobre a morte do músico.
“A polícia que assumiu o caso nunca se interessou em investigá-lo como um assassinato”, diz o trecho de uma das cartas.
Muita gente levantou dúvidas na época por não acreditar ter sido suicídio. Na época, cogitou-se suspeição sobre a viúva do músico, Courtney Love.
Segundo noticiou a revista Rolling Stones, o FBI publicou uma nova linha de investigação, embasada principalmente no arquivo de 10 páginas, onde novas informações são reveladas.
Em uma das cartas, com data de setembro de 2003, o autor diz que “milhões de fãs ao redor do mundo gostariam de ver as inconsistências em torno da sua morte serem resolvidas de uma vez por todas”.
A outra carta também questiona o laudo conclusivo da perícia e sugere que o assassino está livre até hoje. “A polícia responsável pelo caso nunca levou a sério a investigação como um assassinato, e desde o início insistiu que o que aconteceu foi suicídio. Isso me incomoda porque o assassino ainda está à solta”, afirma um dos trechos.
Segundo o laudo da perícia feita pelas autoridades na época, kurt Cobain foi encontrado morto na sala da sua casa, em Seattle, nos Estados Unidos, onde teria se suicidado, no dia 5 de abril de 1994.
Ícone do movimento grunge, Cobain explodiu mundialmente com o lançamento do álbum Nervermind (1991). A Faixa Smell like teen spirit ainda é uma das mais tocadas nas rádios rock. Ouça no player abaixo:
