Poder público e a desinformação

Foto: Divulgação/Reprodução
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Por Aldemir Guimarães

Administração pública em nosso grandioso País retrata um cenário de completo descaso com a nação brasileira, partindo do desrespeito aos jornalistas profissionais, habilitados e qualificados para o ofício de informar e analisar os fatos do dia a dia em todas as regiões do Brasil. Manter a população informada sobre os atos governamentais parece que deixou de ser um dever dos poderes públicos, porque os ocupantes desses cargos agem naturalmente como quem não devesse satisfação aos habitantes, eleitores que os elegem.

Nunca foi tão dificultado o exercício profissional intelectual no País quanto agora, no momento em que se confunde avanço tecnológico com a não necessidade de se expressar corretamente na Internet.

Como que não fosse necessário preparar o cidadão para uma comunicação de qualidade. A escola perdeu sua importância aos olhos da administração pública atual no tempo da vida virtual, quando a sociabilização passou a se fazer à distância.

O diálogo internáutico provocou mudança de comportamento no executivo que se isola à frente do Poder Público. Sem informações adequadas sobre os atos administrativos, através dos órgãos profissionais, a população vive à deriva num navio em um mar de lama cujo piloto esconde-se, totalmente atolado…

Ao que parece, na falta de transparência, é que há uma comunhão de ideias na “nova política” de que sonegar informações à população nada significa para o chefe do poder, afinal, para que manter informados um povo ignorado…

O jornalista é um profissional intelectual, assim como o professor(a). Ambos incomodam no exercício de suas funções ao transmitirem esclarecimentos. Todavia também representam profissões regulamentadas que requerem credibilidade e respeito na execução de suas tarefas.

Sonegar informação ao povo, que paga os impostos para manter o Poder Público, não compactua com o Regime Democrático.

O colaborador Aldemir Guimarães é poeta, escritor, professor de Sociologia, Filosofia, História e Geografia aposentado e jornalista. Já lançou os livros “Meu Tempo Nosso Tempo” (Litteris 2004), “Jorginho, o Menino de Ouro” (2ª Edicão – Litteris – 2007 e 2014), “A Formiga Solitária” (Quártica Premium 2009), “O Último Em Canto” (Quártica Premium 2012), “Mãe Gralha” (Quártica Premium 2015) e “Consciência Poética” (Clube dos Escritores – Super Livros 2018).

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