Pessoas de todas as idades frequentemente relatam a sensação de ter uma mesma música na cabeça. Esse fenômeno intriga tanto os que o vivenciam quanto especialistas em neurologia e ciência do comportamento. Diferentes causas são apontadas pelos pesquisadores, que explicam como o cérebro reage ao chamado “grude musical”.
Músicas que se repetem na mente são conhecidas como earworms. Esse fenômeno pode durar minutos, horas ou até dias, dependendo da situação emocional e do nível de estresse da pessoa. Estudos recentes mostram que o ritmo, a letra e o momento do dia podem influenciar a repetição desses pensamentos.
O cérebro humano tende a criar padrões e repetir informações marcantes, privilegiando experiências sensoriais intensas ou frequentes. Canções com refrões repetitivos, melodias simples e batidas marcantes têm mais chances de ficarem na mente. Em momentos de tédio, ansiedade ou distração, o cérebro pode preencher o silêncio mental com fragmentos sonoros familiares.
Neurologistas afirmam que ter uma música na mente geralmente não é prejudicial à saúde, mas pode se tornar incômoda se persistir por muito tempo. Mudar de ambiente, concentrar-se em outra tarefa e escutar a música de forma consciente são estratégias que podem ajudar a interromper esse ciclo mental. É importante não combater diretamente o pensamento repetitivo, mas acolhê-lo antes de buscar uma solução prática.
Quando a repetição de músicas na mente causa prejuízos à concentração ou à rotina, é recomendado buscar avaliação profissional. Em casos raros, esse fenômeno pode estar relacionado a transtornos neurológicos ou psiquiátricos, exigindo acompanhamento especializado.
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