Tempo de Leitura: Aproximadamente 3 minutos
Preservando a vida marinha e os Manguezais
Os pescadores percorrem rios como o Imbuaçu, Bomba, Marimbado, entre outros em São Gonçalo, e o canal de Magé, bem como os rios Suruí e Estrela, na Baixada Fluminense, retirando resíduos sólidos que, muitas vezes, não são destinados corretamente e acabam poluindo os rios e a Baía de Guanabara.
Neste ano, além das atividades de limpeza, a FEPERJ apresentará um Plano com Propostas de Educação Ambiental e firmará uma parceria com a Prefeitura de São Gonçalo.
A importância dos Manguezais para o meio ambiente
Os manguezais são verdadeiros berçários naturais para diversas espécies de peixes, aves e outros animais marinhos, além de atuarem como barreiras naturais contra a erosão costeira e tempestades, como destacado pela Dra. Amanda Berk, bióloga.
Contudo, a Dra. Jamylle de Almeida Ferreira, geógrafa, alerta para as ameaças que esses ecossistemas enfrentam, como a degradação causada pela urbanização, poluição, desmatamento e aquicultura não sustentável, destacando que a preservação dos manguezais é fundamental para a sustentabilidade ambiental e a subsistência de comunidades locais.
Gilberto Alves, presidente da colônia de pescadores de Niterói/São Gonçalo Z8, ressalta a dura realidade enfrentada pelos pescadores em meio ao lixo e resíduos sólidos encontrados nos manguezais, destacando a importância do projeto “Águas da Guanabara” para diagnosticar e combater esses problemas.
Resumo do Texto: Pescadores da FEPERJ promovem mutirão de limpeza nos manguezais de Niterói e São Gonçalo, retirando cerca de 25 toneladas de lixo por mês. O projeto “Águas da Guanabara” visa conscientizar sobre a relevância dos manguezais para a vida marinha e o meio ambiente, buscando soluções sustentáveis para preservar esses importantes ecossistemas costeiros.
Pescadores da Federação de Pescadores do Rio de Janeiro (FEPERJ) dedicam-se há dois anos ao projeto “Águas da Guanabara”, realizando um importante mutirão de limpeza nos manguezais de Niterói e São Gonçalo, coletando cerca de 25 toneladas de lixo por mês. Além da limpeza, o projeto busca conscientizar sobre a relevância desses ecossistemas costeiros e os impactos da poluição na fauna e flora da Baía de Guanabara.