Milton Cal, membro do Partido Progressista (PP) e atual presidente da Câmara de Vereadores de Niterói, enfrenta uma acusação de omissão no caso Emusa. A Justiça tomou a decisão após o Ministério Público do Rio (MPRJ) apresentar uma denúncia na última quarta-feira.
Conforme alegações do MPRJ, Milton teria cometido um “ato de improbidade” devido à sua conduta como presidente da Mesa Diretora e da Câmara. Ele teria, de forma deliberada, negligenciado o cumprimento de requerimentos dos vereadores relacionados à Emusa.
A Empresa de Moradia, Urbanização e Saneamento de Niterói (Emusa) está sob investigação devido a suspeitas de nepotismo e à contratação de funcionários fantasmas com o intuito de servir a interesses eleitorais.
Uma das pessoas investigadas no âmbito desse caso é Flávia Chagas Marques, esposa de Milton Cal, que recebia um salário de R$ 9.500 enquanto trabalhava na Emusa. No entanto, em abril deste ano, ela foi exonerada do cargo.
Através de sua equipe de assessoria, o presidente da Câmara de Vereadores de Niterói se defendeu em relação às acusações feitas pelo MP, alegando que os requerimentos já haviam sido analisados pela Câmara e se comprometendo a fornecer as atas relacionadas como parte do processo.
